

CIDADE
Atentado às Torres Gêmeas nos EUA completa 17 anos hoje
Em 11 de setembro de 2001, o grupo terrorista Al Qaeda jogou dois aviões contra as torres gêmeas do World Trade Center, nos EUA. Quatro aeronaves caíram em solo norte-americano naquele dia, deixando quase 3 mil vítimas.
A princípio, a cena parecia de um trágico acidente aéreo. Mas, quando cerca de 20 minutos após o primeiro ataque outro avião colidiu com a segunda torre do WTC, ficou claro que se tratava de uma ação premeditada.
Alguns minutos depois, um terceiro avião atingiu o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, que fica próximo a Washington D.C., capital do país.
Uma quarta aeronave caiu em uma área rural no estado da Pensilvânia antes de atingir seu alvo, após os passageiros tentarem retomar o controle da aeronave. Investigações apontam que o plano dos terroristas era jogar o avião contra o Capitólio, casa do poder legislativo americano.
Três edifícios do complexo do WTC desmoronaram, incluindo as famosas Torres Gêmeas. As cenas da poeira tomando conta das ruas de Nova York e de pessoas se jogando pelas janelas para tentar fugir das chamas foram transmitidas ao vivo e chocaram o mundo.
Ao todo, quase 3 mil pessoas morreram, incluindo os terroristas, todos os passageiros das quatro aeronaves, bombeiros, funcionários do Pentágono e muitas pessoas que trabalhavam no WTC.
Para além das vítimas, o 11 de Setembro também teve sérios desdobramentos militares. O então presidente George W. Bush aprovou, no mês seguinte, o USA Patriot Act (Lei Patriota), que permitia ao governo, entre outras coisas, invadir casas, espionar cidadãos, interrogar suspeitos (inclusive com tortura) sem precisar pedir autorização judicial ou respeitar o direito à defesa e julgamento.
Os EUA também lideraram, junto com outros países, a chamada “Guerra ao Terrorismo”, que levou à invasão do Afeganistão em outubro de 2001, e do Iraque em 2003, países acusados de dar suporte ao grupo terrorista. Osama bin Laden (foto abaixo) resistiu por dez ans, até ser morto no Afeganistão.