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Avançam as obras nos novos pavilhões do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará
As obras de ampliação de dois novos pavilhões no Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPP I), localizado no Complexo Penitenciário de Santa Izabel, já estão com mais de 70% do cronograma concluído. A obra é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Obras Públicas (Sedop) e executada pela M.D.S Construtora e Incorporadora, empresa contratada. Com a ampliação do CRPP I serão abertas 342 novas vagas para a custódia dos internos da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe).
Os dois novos blocos carcerários possuem 20 celas coletivas, oito celas de isolamento, salas de visita íntima, consultório médico e odontológico etc
Cerca de 60 operários trabalham diariamente na execução da obra, que tem área total de mais de dois mil metros quadrados. A Polícia Militar está no local e leva segurança ao canteiro de obras. “Como trabalhamos aqui próximo dos blocos e demais unidades prisionais do Complexo precisamos do apoio da Polícia Militar para garantir o andamento da obra e a segurança de todos os trabalhadores envolvidos”, ressalta o coordenador da obra, Zildemar Costa.
O projeto para a ampliação do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPP I) teve um investimento de R$ 8.373.234,05 para a construção de dois novos blocos carcerários contendo 20 celas coletivas, cada, sendo destas, duas direcionadas à Pessoa com Deficiência (PCD). A unidade terá ainda, oito celas de isolamento, salas de visita íntima, consultório médico e odontológico, ambulatório, atendimento psicossocial, duas salas de aula e duas salas para multiuso, além do solário e guaritas de monitoramento.
Com a ampliação do CRPP I serão abertas 342 novas vagas para a custódia dos internos da Susipe
A obra está prevista para ser entregue em dezembro deste ano e já entrou na fase final. “Estamos com a parte estrutural da obra quase concluída, faltando apenas o acabamento. Contamos com uma equipe de trabalhadores focadas para que esta obra siga o cronograma, com entrega até o final de 2018”, afirma o engenheiro responsável pela obra, Jorge Filgueiras, da Sedop.
Atualmente, o Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I é a maior unidade prisional do Estado e a com o maior número de internos detidos. A capacidade é para 685 internos. A ampliação do CRPP I e aumento na capacidade de custódia com novas vagas têm como objetivo reforçar a segurança no centro de detenção.
“Com essa ampliação será possível melhorar nossas condições de trabalho desocupando espaços, onde a estrutura já está comprometida, além de aliviar o excesso de internos que hoje abrigamos na unidade. Com a ativação desses novos blocos teremos uma segurança muito maior e uma qualidade na custódia desses presos”, explica Adailton Coelho, diretor do CRPP I.
Investimentos – O Governo do Estado, por meio da Susipe, já investiu nos últimos quatro anos mais de R$ 235 milhões de reais na construção de 24 novos centros de detenção no Pará, em convênio com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), em contrapartida com recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen). Do total, 10 novas unidades prisionais já foram entregues na atual gestão, gerando cerca de 3 mil novas vagas prisionais. Outras 14 obras estão em andamento e/ou aguardam reprogramação, e juntas irão gerar mais 3,3 mil vagas prisionais, num total de 6.302 novas vagas ao sistema carcerário paraense.
“Todas as obras estão sendo executadas dentro do cronograma previsto e com o objetivo de melhorar a nossa condição de custódia para atender as necessidades de segurança prisional dos sentenciados pela Justiça e garantir as ações previstas na Lei de Execuções Penais no processo de reabilitação desses detentos. O sistema penitenciário é um desafio para todo o Brasil. No Pará, os investimentos dos últimos anos mostram a preocupação do Governo em buscar soluções para diminuir o déficit carcerário com a construção de novos centros de detenção e ampliação de vagas”, finaliza o diretor geral Penitenciário da Susipe, Coronel Mauro Matos.
Timoteo Lopes/ Agência Pará