

MEIO AMBIENTE
Botânico registra árvores gigantes da Mata Atlântica
Livro será lançado em novembro
São Paulo = Centenárias araucárias, sequoias, figueiras, paus-brasis e jequitibás ilustram o registro do botânico Ricardo Cardim, mestre no assunto pela Universidade de São Paulo (USP), após várias expedições pela Mata Atlântica em busca das árvores gigantes. No dia em que se comemora o dia da árvore, 21 de setembro, o botânico revela em fotos com exclusividade à Agência Brasil, algumas de suas descobertas.
Desde julho, o especialista em natureza viaja pela Bahia, Alagoas, Santa Catarina, Espírito Santo, Paraná e São Paulo, ao lado do botânico Luciano Zandoná e do fotógrafo Cássio Vasconcellos. Um dos objetivos é chamar a atenção para a preservação da Mata Atlântica, que está entre as florestas mais ameaçadas do planeta.
De acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica, restam apenas 12,4% da floresta original e, desses remanescentes, 80% estão em áreas privadas. Esse bioma abrange uma área de cerca de 15% do total do território brasileiro, que inclui os estados do Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Na capital paulista, a exposição Remanescente da Mata Atlântica & Acervo MCB, pode ser vista no Museu da Casa Brasileira.
Por Fernanda Cruz / Agência Brasil