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João Salame, coordenador da campanha de Helder Barbalho, é exonerado da Funasa, após prisão no DF
O empresário, ex-jornalista, ex-sindicalista, ex-deputado estadual ex-prefeito de Marabá, João Salame Neto (PP), acumula mais um “ex” em seu currículo: o de ex-diretor DO Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde,. O Diário Oficial da União desta sexta-feira (19), traz o ato de exoneração de João Salame, depois que foi preso, na última quinta-feira (18), em Brasília, acusado de irregularidades na aquisição de gases medicinais quando era prefeito de Marabá. Salme foi indicado para o cargo pelo ex-ministro da Integração Nacional e candidato ao governo do Pará, Helder Barbalho (MDB). Mas também pesou muito o fato de seu irmão, Beto Salame, deputado federal, ter votado a favor da cassação da presidente Dilma Rousseff, para que Michel Temer pudesse ocupar a presidência da República.
Através de nota, a assessoria da ca

HISTÓRICO DE SALAME
O ex-prefeito de Marabá, João Salame Neto (MDB), QUE FOI preso na manhã desta quinta-feira 918), pela Polícia Federal, é um dos principais aliados de Helder Barbalho no Pará.
Atualmente, ele exerce a função de diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, indicado por Helder e Jader Barbalho na gestão do presidente Michel Temer (MDB).
João Salame é jornalista, empresário e político. Ele é proprietário do jornal Opinião, em Marabá e já foi presidente do clube de futebol Águia, time que fundou, também em Marabá.
Apesar da militância no sudeste do Pará, Salame ficou conhecido em todo o Estado por ter liderado a luta pela divisão do Pará. Mas, no plebiscito realizado em 2011, a população rechaçou a divisão.
Entre 2006 e 2013 foi vice-presidente estadual do PPS, partido que se elegeu deputado estadual por dois mandatos.
Ele foi vice-líder do governo Simão Jatene na Assembleia Legislativa, mas mudou de lado e de partido, pulando pro PROS se aliou a Helder Barbalho, se tornando apoiador e um dos coordenadores da campanha do então PMDB ao governo do Estado, em 2014. Apenas em 2016, João Salame se filiou ao MDB.
Foi eleito prefeito de Marabá e assumiu o cargo, em 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2016. Nesse período, ele foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), acusado de distribuir combustível durante a campanha eleitoral. Mas, conseguiu voltar ao cargo, através de liminar do Superior Tribunal Eleitoral (TSE).
Em 2016, ele chegou a ser afastado da prefeitura por decisão judicial porque devia mais de R$ 14 milhões à previdência dos servidores municipais. O ministro Ricardo Lewandowski o restituiu ao cargo por entender que ele não atrapalharia as investigações.
O ex-prefeito marabaense foi citado por delatores da Odebrecht como tendo recebido parte dos R$ 1,5 milhão doados, na eleição de 2014, ao então ministro da Integração Nacional Helder Barbalho. A denúncia na Lava Jato, aponta que Helder Barbalho, João Salame e o senador Paulo Rocha (PT) se reuniram com os diretores da Odebrecht para pedir dinheiro pra campanha dos dois candidatos.
João Salame é irmão do presidente do PP no Pará, Beto Salame, que não conseguiu se reeleger para a Câmara Federal.
Em agosto, durante a convenção do PP, em Belém, os irmãos Salame foram acusados pelo ex-senador Mário Couto (PP) de fraudar a decisão do evento, que havia indicado o nome de Couto para concorrer novamente ao cargo de senador.
No dia seguinte, o PP entregou quatro atas, excluindo Mário Couto de concorrer ao Senado. O partido decidiu apoiar a candidatura de Jader Barbalho (MDB) ao Senado. mpanha de Helder Barbalho, nega que João Salame seja coordenador da campanha do MDB. Leia abaixo a íntegra da nota:
“Mediante às notícias falsas, divulgadas nas últimas horas em parte da imprensa paraense, informamos oficialmente que o Sr. João Salame não é coordenador de campanha do candidato Helder Barbalho, do MDB”.
Solicitamos ainda o devido reparo na informação divulgada através do site.
Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação – Helder Barbalho”.