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Polícia destrói 86 mil pés de maconha no interior do Pará. — Foto: Reprodução / Polícia Civil
O Pará está se tornando grande produtor de maconha, tomando o mercado do vizinho Maranhão. Antes, era apenas consumidor e entreposto. Mas, agora, numa operação denominada Veredas, da Polícia Civil e Militar, foram destruídos 86 mil pés de maconha encontrados em 34 plantações nas zonas rurais de Nova Esperança do Piriá, Cachoeira do Piriá, Concórdia do Pará, Acará e Tomé-Açu, no nordeste do Pará, reforçando a suspeita de que o Pará está deixando de cultivar mandioca e outras culturas tradicionais para se dedicar ao cultivo da maconha, certamente, mais rentável.
As Políciais Civil e Militar também, com a operação, apreenderam quatro armas de fogo e uma pessoa foi presa em flagrante, de acordo com balanço divulgado pelas instituições.
As ações de combate ao cultivo da erva começaram dia 24 de setembro, contando com cerca de 40 agentes, entre eles policiais civis, militares, peritos, bombeiros e helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp).
De acordo com a Polícia, uma equipe permaneceu por quatro dias em Cachoeira do Piriá, onde foi montada a base de atuação. No município, foram encontradas 18 roças de maconha em área plantada de 11.250 metros quadrados.
O delegado Hennison Jacob, da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc), disse que havia 39 mil plantas adultas e 2 mil mudas da erva.
Já em Nova Esperança do Piriá, os policiais passaram dois dias e encontraram seis áreas de plantação, totalizando 9 mil metros quadrados. Foram destruídos 22,5 mil pés; apreendidos cerca de dez kg de sementes e 25 kg de maconha seca. Uma pessoa foi presa e três espingardas foram apreendidas.
A operação em Concórdia do Pará, Acará e Tomé-Açu durou três dias. Foram encontradas dez plantações com maconha, onde a Polícia apreendeu 25,6 mil plantas adultas; 500 mudas; 10 kg de maconha seca; 1,5 kg de sementes; 20 kg de adubo químico; e uma arma de fogo de fabricação artesanal.
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