Pesquisas realizadas semanalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese/PA mostram que a grande maioria dos produtos hortis ficaram mais caros no mês passado (Abril/2022), no quatro primeiros meses deste ano (Janeiro-Abril/20220 e também nos últimos 12 meses. Também de acordo com as pesquisas, em todos os períodos analisados houve reajustes de preços bem superiores à inflação estimada para cada período.
Em abril deste ano, a grande maioria dos produtos hortis (hortaliças, verduras e legumes) comercializados em Feiras Livres e Supermercados da Grande Belém ficaram mais caros em relação ao mês de Março/2022. No mês passado, as altas de preços mais expressivas foram verificadas nos seguintes produtos hortis: repolho, quilo com aumento de 24,72%, seguido da Cebolinha, maço com alta de 14,88%; Maxixe, quilo com alta de 12,97%; Beterraba, alta de 12,08%; Chicória, maço com alta de 12,05%; Batata doce branca, quilo com alta de 11,78%; Pimentão verde, quilo com alta de 8,65%; Cenoura, quilo com alta de 8,26%; Quiabo, quilo com alta de 8,07%; Cariru, maço com alta de 7,77%; Macaxeira, quilo com alta de 6,90%; Jambu, maço com alta de 6,86%; Pepino, quilo com alta de 4,85%; Alface, maço com alta de 3,21%; Batata lavada, quilo com alta de 2,88%; Feijão verde, maço com alta de 2,23% e do Chuchu, quilo com alta de 2,12%.
Também no mês passado (Abril/2022), poucos produtos hortis apresentam recuos de preços. São eles: Abóbora, quilo com queda de 3,74%, seguido da Couve, maço com queda de 1,52% e da Salsa, queda de 0,91%.
NESTE ANO
O balanço do Dieese/PA mostra que, nos quatro primeiros meses deste ano (Janeiro-Abril/2022), a grande maioria dos produtos hortis comercializados em Feiras Livres e Supermercados da Grande Belém também ficaram mais caros e, em vários casos, com reajustes de preços superiores à inflação estimada em torno de 4,00% para o mesmo período (INPC/IBGE).
Deste modo, nos quatro primeiros meses deste ano, os maiores reajustes de preços ocorreram nos seguintes tipos de produtos hortis: Cenoura, com alta acumulada recorde de 187,50%, seguida do Repolho, alta de 84,56%; Beterraba, alta de 62,93%; Chuchu, alta de 38,64%; Cebola, alta de 35,40%; Batata lavada, alta de 33,64%; Batata doce branca, alta de 32,10%; Maxixe, alta de 28,42%; Quiabo, alta de 18,87%; Jambu, alta de 16,88%; Chicória, alta de 16,25%; Feijão verde, alta de 16,24%; Pepino, alta de 14,94%; Alface, alta de 14,22%; Cebolinha, alta de 12,87%; Cariru, alta de 11,00%; Pimentão verde, alta de 9,85%; Cheiro verde, alta de 7,53%; Salsa, alta de 3,33% e da Couve, maço com alta de 3,19%. Também nos quatro primeiros meses deste ano (Janeiro-Abril/2022), poucos produtos hortis apresentaram recuos de preços como a Batata doce rosa, quilo com queda de 6,94%; Abóbora, quilo com queda de 2,77% e a Alfavaca, maço com queda de 0,83%.
EM DOZE MESES
Conforme o Dieese/PA, nos últimos 12 meses (Abril/2021-Abril/2022), a grande maioria dos produtos hortis comercializados em Feiras Livres e Supermercados da Grande Belém ficou mais cara e com reajustes bem maiores que a inflação estimada em torno de 12,00% para o mesmo período.
Assim, no período analisado, os maiores reajustes de preços ocorreram nos seguintes tipos de produtos hortis: Cenoura, quilo com alta recorde acumulada de 227,62%, seguida do Repolho, quilo com alta de 131,94%; Chuchu, alta de 68,04%; Beterraba, alta de 50,45%; Batata lavada, alta de 48,34%; Batata doce branca, alta de 42,42%; Pimentão verde, alta de 40,03%; Pepino, alta de 35,12%; Cheiro verde, maço com alta de 24,15%; Maxixe, quilo com alta de 23,92%; Cebolinha, maço com alta de 21,38%; Alfavaca, alta de 21,21%; Quiabo, quilo com alta de 18,04%; Chicória, maço com alta de 17,72%; Jambu, alta de 15,43%; Feijão verde, alta de 13,93%; Cariru, alta de 12,12%; Alface, alta de 11,74%; Couve, alta de 11,49%; Salsa, alta de 10,71% e da Macaxeira, quilo com alta de 3,06%. Também no período analisado, poucos produtos hortis apresentaram recuos de preços. São eles: Batata doce rosa, quilo com queda de 6,17%, seguida da Cebola, queda de 1,87% e da Abóbora, queda de 1,03%.
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