O município de Santarém recorreu à justiça para desbloquear o acesso dos caminhões coletores de lixo que despejam resíduos sólidos no aterro controlado do Perema, na região da rodovia Curuá-Uma. A ação, com pedido de liminar, recebeu parecer favorável do Ministério Público. Nesta sexta-feira(30), muitos bairros da cidade não tiveram coleta de lixo domicilar por causa da falta de destino adequado dos resíduos sólidos.
Segundo manifestantes que fazem protesto à entrada do aterro do Perema, inpedindo desde terça-feira(27) a entrada de caminhões da empresa coletora de resíduos sólidos, a fumaça provocada pela queima de resíduos no aterro do Perema segue afetando a vida de dezenas de famílias que residem no entorno do local destinado ao descarte de todo o lixo doméstico produzido em Santarém, no oeste do Pará. Há vários dias que essa situação prejudica quem reside nessa região. Os manifestantes exigem que a prefeitura encontre uma solução definitiva para este problema de queima irregular no aterro.
Desde que foi comunicada do incêndio dentro da área do aterro que a Prefeitura faz, de forma paliativa, com caminhões pipas, o controle dos focos de queimada.
Segundo a Secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos (Semurb), os incêndios foram controlados e estão sendo combatidos desde a noite da última quarta-feira (28).
Os trabalhos vão continuar nesta sexta-feira (30), de forma contínua, informa a pasta.
A Semurb explica que por causa do bloqueio feito por manifestantes na entrada de acesso ao aterro, os caminhões coletores não puderam despejar os resíduos no local. Como medida alternativa, uma área da Prefeitura no bairro Vigia serviu de forma emergencial para receber uma determinada quantidade de lixo, que já havia sido coletada.
A coleta de lixo ocorre todos os dias em mais de 85 mil residências e que por causa da manifestação, comprometeu o serviço prejudicando mais de 200 mil moradores.
O local provisório está sendo monitorado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e todo o material será retirado de forma imediata tão logo os manifestantes permitam a entrada dos caminhões ou saia decisão judicial que foi ajuizada pela Procuradoria Jurídica do Município para permitir a normalidade dos serviços.
A manifestação é encabeçada por trabalhadores das cooperativas que trabalham com a coleta seletiva de resíduos, moradores e opositores do governo engrossam os protestos.
Segundo as cooperativas, muitas famílias que dependem desse serviço estão sendo prejudicadas, pois tiram dali, o seu sustento.
Fonte: O Estado Net