Os Estados Unidos interceptaram ontem, domingo, 21, um terceiro petroleiro no Mar do Caribe, perto da costa da Venezuela, informou a imprensa americana, um dia após a apreensão de um navio-tanque de bandeira panamenha que, segundo Washington, transportava “petróleo sancionado” como parte da “frota fantasma” venezuelana.
O estado do navio é desconhecido e ainda não está claro se ele transportava petróleo venezuelano, confirmou um funcionário americano citado pela rede CNN. Este é o segundo navio-tanque interceptado neste fim de semana sob as ordens do presidente Donald Trump, e o terceiro após o recrudescimento dos esforços de Washington para cortar o fluxo de petróleo em direção ao país sul-americano.
A secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, informou neste sábado (20) sobre o confisco do navio-tanque de bandeira panamenha Centuries, que, segundo a Casa Branca, tratava-se de uma embarcação com “bandeira falsa”, integrante da “frota fantasma venezuelana para traficar petróleo roubado e financiar o regime narcoterrorista de Maduro”.
A porta-voz adjunta do governo, Anna Kelly, insistiu que o navio “transportava petróleo da PDVSA, empresa sancionada”, diante dos relatos de que o petroleiro confiscado não faz parte da lista negra dos EUA. No último dia 10, Washington apreendeu o navio sancionado Skipper e confiscou o petróleo que ele transportava.
Dias depois, Trump ordenou um bloqueio total à entrada e saída do país de petroleiros sancionados pelo governo americano, como parte da pressão sobre o governo de Maduro, a quem Washington acusa de liderar uma rede de tráfico de drogas.
Desde agosto, os EUA mantêm um amplo destacamento militar em uma campanha antidrogas na qual destruíram cerca de 30 lanchas vinculadas ao narcotráfico e mataram mais de 100 tripulantes. Enquanto isso, Caracas rejeitou a apreensão do Centuries, classificando-a como um “roubo e sequestro” por parte dos Estados Unidos de “um novo navio privado” que transportava petróleo venezuelano.
Fonte e imagem: Portal Pleno.News com agência EFE
