sábado, março 8, 2025
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Israel apoia ideia de Trump de libertar todos os reféns no sábado

Depois que o gabinete de segurança de Israel, composto pelos principais ministros e oficiais de segurança, se reuniu nesta terça-feira (11), todos os envolvidos apoiaram a exigência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que todos os reféns sejam liberados da Faixa de Gaza até o meio-dia do próximo sábado, disse um funcionário à Agência EFE sob condição de anonimato.

– Todos os membros do gabinete expressaram seu apoio à exigência do presidente dos EUA, Donald Trump, de libertar nossos reféns antes do meio-dia de sábado e à sua visão revolucionária para o futuro de Gaza – confirmou essa fonte.

No entanto, essa fonte não entrou em detalhes sobre as consequências se isso não acontecer, enquanto outro funcionário citado pelo jornal israelense “Haaretz” garantiu que o gabinete está disposto a continuar com o atual cessar-fogo se os três reféns forem liberados no sábado. O gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ainda não fez uma declaração pública.

A reunião, originalmente marcada para a noite desta terça, foi antecipada por Netanyahu na segunda-feira (10), depois que ele retornou da viagem a Washington e depois que o Hamas anunciou que não haverá libertação de reféns no sábado se Israel ainda não atender às suas exigências, incluindo a entrega de ajuda essencial à Faixa de Gaza, como moradias pré-fabricadas, tendas e equipamentos para a remoção de escombros.

– Ontem à noite, o primeiro-ministro [Benjamin Netanyahu] ordenou o reforço das forças na Faixa de Gaza e em seus arredores, e a preparação para qualquer cenário, caso o Hamas não liberte nossos reféns até o próximo sábado – disse o oficial sobre a medida de alerta máximo dos militares israelenses anunciada na segunda-feira.

Como motivos para adiar o que seria a sexta troca de reféns, os islâmicos citaram violações cometidas pelo governo de Netanyahu, como o atraso de um dia no retorno das pessoas deslocadas para o norte de Gaza, a continuação da matança de habitantes do enclave permissão de entrada de apenas 10% das 200 mil barracas planejadas, sem moradias pré-fabricadas nem maquinaria para remover escombros.

*EFE

Fonte: Pleno News Foto: EFE/EPA/STOYAN NENOV / POOL

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