Impeachment contra presidente da Coreia do Sul fracassa

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Seoul (Korea, Republic Of), 07/12/2024.- Lawmakers in the voting chamber during the plenary session for the impeachment vote of President Yoon Suk Yeol at the National Assembly in Seoul, South Korea, 07 December 2024. President Yoon faces a motion brought by opposition lawmakers after declaring and then reversing martial law, citing the need to eliminate pro-North Korean forces and uphold the constitutional order. (Corea del Sur, Seúl) EFE/EPA/JEON HEON-KYUN / POOL

A moção para destituir o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, por meio de impeachment não avançou neste sábado (7) na Assembleia Nacional do país devido ao boicote do partido no poder a esta medida.

A iniciativa apresentada pela oposição para desqualificar Yoon por ter declarado a lei marcial na última terça-feira (3) foi votada hoje por apenas 195 parlamentares dos 300 que compõem a câmara, número insuficiente para que o resultado da votação seja considerado válido.

Para que a moção fosse aprovada eram necessários ao menos 200 votos a favor do total de 300 cadeiras. Os votos emitidos, anônimos e cujos resultados não chegaram a ser contabilizados, indicam que apenas três deputados do governante Partido do Poder Popular (PPP) participaram na iniciativa, juntando-se aos 192 parlamentares da oposição que promoveram a medida para destituir Yoon.

O presidente continuará no poder apesar do clamor político e social contra ele, após ter declarado inesperadamente a lei marcial na noite da última terça, e ter sido forçado a retirar esta medida seis horas depois por outra votação na Assembleia, onde a oposição tem a maioria.

PRIMEIRA-DAMA
O pedido fracassado para sua destituição ocorreu após a votação de outra proposta para instaurar uma investigação à primeira-dama, Kim Keon-hee, por suposta corrupção, que também não conseguiu obter os dois terços de apoio necessários, que já apontava para o fracasso da iniciativa de destituir Yoon.

Yoon pediu desculpa “por causar preocupação e incômodo aos cidadãos” com sua lei marcial, em um discurso em que disse também ter deixado nas mãos do seu partido “a estabilização da situação política, incluindo seu mandato”.

Enquanto a votação parlamentar acontecia, cerca de 149 mil pessoas – segundo dados da polícia – reuniram-se em frente à Assembleia para exigir que Yoon renunciasse ao seu cargo ou fosse destituído.

*EFE

Fonte: Pleno News/ Foto: EFE/EPA/JEON HEON-KYUN / POOL

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