A 2ª Bienal das Amazônias foi oficialmente inaugurada em Belém nesta quarta-feira (27), no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA). Com o tema curatorial “Verde-Distância”, a mostra reúne obras de 74 artistas e coletivos de oito países pan-amazônicos e do Caribe, celebrando a diversidade e identidade cultural da região.
A mostra permanece aberta até 30 de novembro de 2025, com entrada gratuita para o público. A programação de abertura inclui performances vivas, encontros públicos e assembleias participativas como a homenagem ao artista acreano Roberto Evangelista e as “Assembleias Verde-Vagomundo”, rodas de conversa sobre sonhos, memória, sotaque e escuta sensível entre artistas, curadores e visitantes.
A curadoria, liderada por Manuela Moscoso (chefe), com participação de Sara Garzón (adjunta), Jean da Silva (programa público) e Mónica Amieva (pedagógica), aposta em uma experiência sensorial e reflexiva. A ideia de “Verde-Distância” parte do romance Verde Vagomundo, de Benedicto Monteiro conceito que ressalta cuidado e presença sem fusão, escuta ética e relações de coexistência cultural.
Patrocinada por Nubank, Shell, Vale e Mercado Livre via Lei Rouanet, com apoio institucional do Instituto Cultural Amazônia do Amanhã (ICAA) e da FADESP, a Bienal usa seus 8.000 m² do CCBA como um território dinâmico, onde arte, memória e pluralidades culturais se entrelaçam.
Imagem: Agência Brasil