sexta-feira, novembro 14, 2025
Desde 1876

Hitler tinha distúrbio raro que afetava órgãos sexuais, mostra pesquisa com o DNA do genocida

O ditador alemão Adolf Hitler sofria da síndrome de Kallmann, um distúrbio genético que dificulta a puberdade normal e o desenvolvimento dos órgãos sexuais, segundo análises de DNA reveladas em um documentário da televisão britânica.

De acordo com o programa, que será exibido no próximo sábado (15), embora alguns detalhes tenham sido antecipados, a investigação foi liderada pela geneticista Turi King, renomada especialista que em 2012 identificou os restos mortais do rei Ricardo III (monarca inglês entre 1483 e 1485).

O DNA de Hitler foi estudado a partir de um pedaço de tecido ensanguentado do sofá onde o ditador nazista tirou a própria vida, segundo o programa, intitulado DNA de Hitler: Projeto de um ditador.

Foi em maio de 1945, quando soldados aliados percorreram o bunker de Hitler em Berlim, que um deles decidiu levar para casa um pedaço de tecido desse sofá onde ele havia se suicidado. Esse pedaço de tecido foi agora analisado em profundidade para sequenciar o DNA do ditador nazista (1889-1945).

A descoberta da síndrome de Kallmann coincide com os registros médicos da prisão de Landsberg, onde Hitler esteve detido em 1923, descobertos por pesquisadores alemães em 2010, que indicam que um médico certificou que o líder nazista apresentava criptorquidia direita, ou seja, a descida incompleta de um dos testículos.

Segundo os especialistas, até 10% das pessoas com a síndrome de Kallmann também apresentam micropênis, e os sintomas mais frequentes são níveis baixos ou flutuantes de testosterona.

O programa oferece detalhes do desenvolvimento sexual de Hitler, uma análise de sua ascendência e dúvidas sobre seu estado psicológico.

– Se tivesse visto seus próprios resultados genéticos, quase certamente teria se condenado às câmaras de gás – afirma King no documentário.

Em outro momento, salienta que Hitler não tinha ascendência judaica, como se havia conjecturado há algum tempo.

King decidiu participar da análise depois que vários laboratórios se recusaram a colaborar e levando em conta que atualmente se analisa DNA histórico, desde a época dos romanos.

– Pensei muito, mas isso será feito em algum momento e queríamos garantir que fosse feito de forma extremamente metódica e rigorosa – disse King, que deixou claro que “a genética não justifica em absoluto o que ele fez”.

Fonte e imagem: Portal Pleno.News com agência EFE

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