A produção local, que garantiu a qualidade do evento, ficou a cargo da Bis Entretenimento
O DJ Alok inovou ao apresentar em Belém a Áurea Tour, na noite de sábado (23), no estacionamento do Mangueirão, com um palco em formato de pirâmide de LED com a altura de um prédio de dez andares e um espetáculo de drones que criavam desenhos e frases luminosos no céu.
O show que teve início com muita música eletrônica misturada com música paraense, além de fogos de artifício, pirotecnia e show com artistas do Pará, marca a contagem regressiva para a COP30, a conferência da ONU sobre o clima que será realizado na capital paraense em novembro de 2025.
Após algumas homenagens realizadas, como no caso de uma homenagem especial a Marília Mendonça, com um remix de uma de suas músicas, projetado em um telão, os artistas paraenses foram chamados um a um para subir no palco e agitar a multidão que estava aguardando esse momento.
A noite começou com chave de ouro, com o ícone do Pará, Pinduca, o rei do carimbó, subiu ao palco por volta das 23h35. Com seu chapéu colorido e energia contagiante, interpretou grandes clássicos da música paraense, incluindo a famosa “Marchinha do Vestibular”. Não teve quem ficasse parado com energia e carisma do rei só carimbó.
Em seguida, a noite foi ainda mais eletrizante com a apresentação de Gaby Amarantos, a rainha do tecnobrega. Com um look futurista, a cantora, recém-vencedora do Grammy Latino, apresentou os hits do seu projeto Tecnoshow, que revolucionou a cena musical paraense.
A noite ganhou um novo brilho com a presença de Zaynara, a nova sensação da música paraense, conhecida por sua parceria com Pabllo Vittar. A jovem cantora abriu sua apresentação com a potente “Sou do Norte”, uma ode às suas raízes, acompanhada de uma performance vibrante que mesclou elementos pop e amazônicos.
A noite ganhou ainda mais energia com a apresentação de Viviane Batidão, um dos maiores nomes do tecnomelody paraense. A cantora, já conhecida nacionalmente, mostrou por que é considerada a rainha do “rock doido”, com uma performance cheio de coreografias e interações com o público, que pediu Bis na apresentação da cantora.
E para encerrar a participação dos artistas do Pará, Alok reservou uma surpresa especial para o público, a participação de Joelma. Com um visual que celebrou as raízes do estado, a cantora subiu ao palco sem sua equipe de balé, a loira bateu cabelo ao vento e mostrou por que ela é um ícone da música brasileira.
Depois das apresentações artísticas, um espetáculo com Drones tomou conta do estacionamento do Mangueirão. Dezenas de drones iluminados coloriram o céu, formando desenhos impressionantes como uma enorme árvore no centro da pirâmide. O espetáculo visual, de tirar o fôlego, serviu como um convite à COP-30 em Belém.
Para enfatizar a importância da sustentabilidade e da luta contra as mudanças climáticas, Alok convidou para o palco lideranças indígenas como Mapu Huni Kuin, Owerá, Brô MCs, Yawanawás, Célia Xakriabá e Guarani Nhandewa. As falas em suas línguas originárias tornaram a apresentação ainda mais poderosa e emocionante.
Em demonstração de solidariedade, Alok destinará integralmente seu cachê para a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, como informado por sua assessoria.
O show uma iniciativa do Banco do Brasil, contou com o patrocínio de grandes apoiadores, em destaque o Governo do Pará. O evento gratuito reuniu 250 mil pessoas no estacionamento do Mangueirão.
Por: Marina Moreira
Foto destaque : Insta Gov.PA