quinta-feira, fevereiro 13, 2025
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Apesar da safra, pupunha está em falta e com preços pela hora da morte

Entre os meses de dezembro e março ocorre a safra da pupunha, fruto muito consumido pela população paraense e que tem origem na região amazônica, embora o Estado de São Paulo seja o maior produtor da palmeira, da qual é extraído o palmito. No Pará, o maior produtor é o município de Santa Izabel do Pará, na região Metropolitana de Belém, a 36 quilômetros da capital. No entanto, há grande produção na região das ilhas e nos municípios de Acará, Bujaru, Moju, Tomé-Açu, Concórdia do Pará, entre outros.

Pois bem, neste ano, a pupunha vive uma das safras mais fracas, o que se justifica, segundo feirantes do Ver-o-Peso que trabalham com o fruto, pelo forte verão vivido no Pará ao longo do ano passado (2024).

Alguns dos feirantes explicam que trabalham com pupunha oriunda do Acará, onde dizem que a produção é farta. No entanto, neste ano, há escassez do fruto, o que acaba por elevar os preços.

Segundo os comerciantes, eles estão comprando a pupunha a quilo e, no produtor, o quilo custa, em, R$ 12,00. Assim, o consumidor final leva o produto para casa ao preço de R$ 20,00.

As chuvas fortes são a esperança de produtores, comerciantes e consumidores, que esperam que o fruto delicioso chegue às feias com preços mais módicos. No ano passado, por exemplo, era possível levar um cacho em torno de 1,5kg pelo preço de R$ 10,00. No entanto, neste ano, as coisas estão diferentes, há falta de pupunha, as que estão à venda estão caras e a qualidade não é da melhor, avaliam comerciantes do setor.

PALMITO

De acordo com números oficiais, a pupunha, ou palma de pupunha, é cultivada em quase todas as regiões do Brasil. Trata-se de um cultivo barato e rendoso. Após a plantação, a colheita já pode ser feita em dois anos, mas as áreas plantadas devem permanecer limpas e umedecidas. Nas regiões sul e sudeste do Brasil, o fruto é cultivado com a intenção da extração do palmito de pupunha. Já no Norte, especialmente no Pará, a produção é focada no fruto que é consumido pela população e que agora faz falta nas feiras, onde a carestia tem afastado o consumidor.

Imagens: Reprodução

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