Períodos de chuvas e calor intenso atrapalhou a safra de caquis neste ano, mas os agricultores ainda estão otimistas com a colheita. Itatiba (SP) é a cidade que mais produz caquizeiros em todo o país.
Na região de Bauru (SP), as lagartas não param de comer as folhas de amoreiras. Por estarem na terceira idade, elas já se alimentaram quatro dias sem parar e devem atingir a quarta idade em breve.
O avanço rápido é representado pelo espaço de tempo entre as mudas de pele, que ocorre quando os insetos param de comer e dormem. Segundo o sericultor Roberto Viana, garantir uma fartura de alimento é essencial para que a produção siga em frente.
“Hoje, é essencial ter uma amora irrigada. Nós temos esse benefício, já que, no momento, está chovendo pouco. O clima vem mudando muito e, com o sistema de irrigação, nós podemos trabalhar em todos os meses”, explica.
No galpão da propriedade, as lagartas permanecem por cerca de duas semanas. Depois do período, elas sobem em direção aos bosques, que ajudam a padronizar os casulos e onde cada uma vai produzir um fio.
“Nós vamos adiantando e montando a estrutura dos bosques onde acontecerão o processo de encasulamento. Cada uma vai subir [no bosque], onde começa o produto propriamente dito, desenvolvendo o fio da seda. É a hora deles trabalharem”, comenta.
Foto: Reprodução/TV TEM
Por Nosso Campo, TV TEM