Na última terça-feira, 26 de agosto, data do Dia Municipal do Carimbó, o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), lançou ações importantes para valorizar e proteger uma das mais autênticas expressões culturais do Estado .
O ritmo e a dança do carimbó, marcos da identidade paraense, foram reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo IPHAN em 2014 e desde então recebem atenção especial do governo .
Dentre as iniciativas em curso:
Investimento de R$ 5 milhões em editais voltados ao patrimônio imaterial, incluindo o carimbó.
Promoção de mais de 240 premiações culturais, viabilizadas por meio das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, que apoiam artistas e grupos tradicionais .
A secretária de Cultura, Ursula Vidal, ressaltou que todas essas ações estão fundamentadas no Plano de Salvaguarda do Carimbó, construído com participação popular. Esse plano orienta os programas culturais do Estado, como eventos nas edições da Feira Pan-Amazônica do Livro, apresentações no Theatro da Paz e outras atividades que destacam mestres e mestras carimbozeiros.
Além disso, a Secult está realizando uma cartografia cultural para identificar os espaços em que o carimbó é praticado e os guardiões dessa tradição, reforçando que “o carimbó é a cara do Pará” e vibrando forte “em nossos espíritos dançantes”.
Destaque da programação
Uma homenagem especial foi prestada ao falecido Mestre Damasceno, ícone da cultura amazônica, que faleceu no próprio dia 26, aos 71 anos. Ele foi um dos homenageados da 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, ocasião em que também foi lançado o livro Mestre Damasceno e as Cantorias do Marajó, organizado por Antônio Carlos Pimentel Jr. e ilustrado por Mandy Modesto.
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