quarta-feira, fevereiro 5, 2025
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EUA ordenam que funcionários parem de atuar com a OMS

As autoridades de saúde pública dos Estados Unidos foram orientadas a parar de trabalhar com a Organização Mundial da Saúde (OMS) de forma imediata. O diretor adjunto de saúde dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), John Nkengasong, enviou um memorando aos principais líderes da agência na noite do último domingo (26), informando que todos os funcionários da agência que trabalham com a OMS devem interromper imediatamente suas colaborações e “aguardar novas orientações”.

A agência Associated Press teve acesso a uma cópia do memorando de Nkengasong, que dizia que a política de suspensão do trabalho se aplicava a “todos os funcionários do CDC envolvidos com a OMS por meio de grupos técnicos de trabalho, centros de coordenação, conselhos consultivos, acordos de cooperação ou outros meios – presenciais ou virtuais”. Ele também diz que a equipe do CDC não tem permissão para visitar os escritórios da OMS.

TRUMP ORDENOU SAÍDA DA OMS
No último dia 20 de janeiro, data de sua posse como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump assinou uma ordem executiva para retirar seu país da OMS, como fez durante seu primeiro mandato.

Ao assinar o documento no Salão Oval da Casa Branca, o republicano justificou sua decisão criticando o fato de os Estados Unidos contribuírem com muito mais recursos do que a China para a organização. Trump lembrou que, durante seu primeiro mandato (2017-2021), já havia tomado a decisão de deixar a OMS.

– Eles [China] estavam pagando 39 milhões [de dólares, o equivalente a R$ 235,9 milhões]. Nós estávamos pagando 500 milhões [de dólares, o equivalente a R$ 3 bilhões]. Isso me pareceu um pouco injusto – afirmou.

De acordo com Trump, a OMS ofereceu reduzir a contribuição dos EUA para trazer o país de volta à agência, mas ele recusou.

– Eles realmente queriam que voltássemos, então vamos ver o que vai acontecer agora – disse.

Trump assinou a saída dos EUA da OMS em 2020, em seu primeiro mandato presidencial, em meio a críticas à forma como a entidade lidou com a pandemia de Covid-19, mas a medida não se concretizou devido à chegada do democrata Joe Biden ao poder em janeiro de 2021.

*Com informações AE e EFE

Fonte: Pleno News/Foto: EFE/EPA/ERIK S. LESSER

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