De “égua” ao “carapanã”, conheça as expressões que fazem parte do vocabulário belenense e revelam a riqueza cultural da capital paraense
As expressões e gírias típicas de Belém do Pará revelam a riqueza cultural da região e podem causar certa confusão para visitantes desavisados. Com um vocabulário único e cheio de significados próprios, as expressões locais carregam a identidade do povo paraense.
A expressão “égua” é uma das mais emblemáticas e versáteis do vocabulário local, podendo expressar surpresa, admiração ou ênfase. Já quando o assunto é cansaço ou preguiça, os paraenses utilizam o termo “murrinha” para descrever esse estado de moleza e falta de disposição.
Vocabulário do cotidiano
Para se referir aos mosquitos, por exemplo, os belenenses não utilizam esta palavra – preferem o termo “carapanã”. Quando alguém está com fome, é comum dizer que está “brocado”, expressão que indica estar faminto.
O vocabulário paraense também inclui expressões de confirmação próprias, como “de rocha”, utilizada para enfatizar uma concordância ou afirmação. Já quando alguém precisa se virar sozinho ou resolver seus próprios problemas, é comum ouvir “dá teu pulo” ou “zavuti”, indicando que a pessoa deve encontrar uma solução por conta própria.
Estas expressões não são apenas formas de comunicação, mas representam a identidade cultural de Belém, demonstrando como a linguagem pode ser um elemento fundamental na preservação e manifestação das tradições locais.
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