segunda-feira, outubro 6, 2025
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Governo do Pará valoriza a culinária regional como força cultural, econômica e social

No Dia da Culinária Paraense, celebrado nesta sexta-feira (25), o Governo do Estado reforça o papel da gastronomia local como expressão da identidade amazônica e estratégia de desenvolvimento econômico e social. Combinando tradição, inovação, qualificação profissional e sustentabilidade, a culinária paraense se firma como patrimônio vivo e ativo de transformação.

Rica em sabores e histórias, a cozinha paraense vai muito além do tacacá, do açaí com peixe frito e do pato no tucupi. Ela revela saberes ancestrais, técnicas nativas e ingredientes únicos da floresta. E é justamente essa diversidade que tem sido fortalecida por políticas públicas em diversas frentes.

Gastronomia como vitrine para o mundo

A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) tem investido na gastronomia como ferramenta de promoção cultural, especialmente diante da visibilidade que o Pará ganhará com a realização da COP 30  a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em novembro de 2025, em Belém.

 “Queremos mostrar ao mundo a potência gastronômica do Pará como ativo turístico e cultural. A COP 30 é uma vitrine para isso”, afirma Alessandra Pamplona, diretora de Produtos Turísticos da Setur.

Chefs paraenses já participam de comitivas em feiras nacionais e internacionais, levando ingredientes nativos, pratos típicos e a sofisticação criativa da culinária amazônica para públicos diversos.

Formação com sabor de futuro

A formação profissional também é prioridade. Na Usina da Paz Jurunas/Condor, em Belém, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Sectet) oferece cursos gratuitos de gastronomia que misturam tradição e inovação.

A chef e instrutora Narinha Tabosa aposta em receitas como pudim de cumaru, maionese de jambu e brigadeiro de abacaxi com cachaça de jambu para valorizar ingredientes locais e estimular o empreendedorismo gastronômico.

“Esses cursos abrem portas. Usamos o que é nosso para criar, inovar e empreender com sabor e identidade”, diz Narinha.

A aluna Rosemary Quadros confirma: “A Usina faz a diferença. A gente aprende, troca experiências e ganha força pra seguir”.

Valorização da produção local

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) também atua diretamente no fortalecimento da cadeia produtiva da gastronomia regional. Agricultores familiares recebem apoio técnico para cultivar alimentos como mandioca, cacau, hortaliças e frutas típicas em quintais produtivos e de forma sustentável.

 “Esses produtores abastecem feiras, escolas e pequenos negócios, e ajudam a manter viva a nossa cultura alimentar”, explica Cristiane Corrêa, da Emater.

Sabores amazônicos nas escolas

Na rede pública estadual, a Secretaria de Educação (Seduc) tem promovido cardápios mais nutritivos e regionais. Desde o segundo semestre de 2024, alimentos como açaí, cupuaçu e farinha de tapioca passaram a fazer parte da merenda escolar.

 “Melhorou muito a alimentação na escola. O açaí é meu preferido. Dou nota 10!”, afirma a estudante Camille Gavinho, da Escola Estadual Oneide de Souza Tavares. Com iniciativas que conectam a floresta, a cozinha e o futuro, o Pará celebra sua culinária não só como herança, mas como oportunidade de geração de renda, fortalecimento da economia criativa e construção de um estado mais inclusivo, saboroso e sustentável

Imagem: Agência Pará

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