Visto por fora, o velho Mercado de São Brás mantém suas linhas arquitetônicas intactas, do teto ao piso. Porém, em seu interior, a tecnologia transformou o velho casario do século passado, praticamente em ruínas, em um centro comercial moderno e multifuncional, com aproveitamento de energia solar, estações de tratamentos de água e esgoto, compostagem do lixo ali gerado com produção de energia, tudo de forma sustentável como requer a nossa capital em tempos de COP.
Transformado em setores gastronômicos, de comércio e serviços, e mantendo sua característica original, a Prefeitura de Belém instalou equipamentos modernos como escadas rolantes, elevadores, sistema de ar condicionado além de garagem subterrânea com capacidade para mais de 200 veículos, com estacionamento pago.
O velho mercado anexo de hortifrutis, pescados e açougues, mereceu o mesmo cuidado e todos os antigos permissionários serão mantidos em seus novos espaços incorporando outros negócios.
Segundo os coordenadores, o Mercado será administrado no sistema condominial com vida própria e sem custo para os cofres públicos.
A iluminação noturna da fachada e suas laterais, o requinte do acabamento e os detalhes das varandas e sacadas, conferem ao mercado uma beleza palaciana e fazem renascer na memória uma Belém da “belle époque” no período áureo da borracha, da era Antônio Lemos. O espaço irá abrigar pequenos, médios e grandes empreendimentos, para todos os gostos e bolsos.
Que venha a inauguração! (Colaborou Pedro Medina/Ronabar)
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