O Paysandu recebeu neste sábado, 27, no Estádio Olímpico do Estado Jornalista Edgar Proença, o Mangueirão, a equipe do Botafogo-SP e depois de abrir o placar de forma heroica, pois estava com um jogador a menos, cedeu o empate. O jogo teve um primeiro tempo muito disputado, com as duas equipes procurando o gol a todo instante, um verdadeiro fogo cruzado, mas o placar não se alterou.
A partida teve a cobertura lance a lance da equipe Titulares do Esporte da Super Rádio Marajoara AM-1.130, em cadeia com a Rede Marajoara de Comunicação e jornal A Província do Pará, com patrocínio do sempre Avistão, 52 anos vendendo mais barato na esquina da economia (Senador Manoel Barata com Padre Eutíquio, no centro comercial de Belém). As empresas são da holding do Grupo Carlos Santos, o Amigo do Povo.
No começo do segundo tempo, o Paysandu teve Brian Borges expulso, ao receber o segundo cartão amarelo. Mas os bicolores tinham a seu lado uma “arma secreta”, Esli Garcia, o xodó da Fiel, O baixinho abriu o placar com um golaço. Depois disso o Papão não resistiu aos ataques do visitante e permitiu o empate.
O segundo passo da jornada Bicolor nesta série B começou na tarde/noite (17) deste sábado (27), no estádio do Mangueirão, contra o Botafogo-SP, em jogo válido pela 2ª rodada da competição.
Mesmo vindo de derrota na primeira rodada (Santos 2-0), o Lobo ainda contava com a motivação de seu torcedor, que viu seu time se campeão paraense e se classificar para a grande final da Copa Verde. O que seu torcedor nunca viu, foi uma derrota para o Botafogo-SP em seus domínios. Ao todo são 3 vitórias para cada e 1 empate.
A grande preocupação dos bicolores são as lesões. O atacante Nicolas e o meia Robinho, dois dos seus principais jogadores, estão lesionados e desfalcaram o time nesta rodada.
Já o Botinha chegou cansado, depois de 12h de perrengue até desembarcar na capital paraense. Na primeira rodada, os paulistas empataram com o América-MG em casa.
A bola rolou e não demorou muito para o jogo virar um “fogo cruzado”. Logo aos 6 minutos, depois de uma bela tabela entre Edinho e Edílson, a bola foi cruzada rasteira para Bryan Borges finalizar, mas a zaga afastou e virou um contra-ataque para o visitante. Patrick Brey recebeu um lançamento sozinho, entrou na área, mas chutou pra fora. Que chance perdida.
O jogo estava equilibrado. Enquanto o Paysandu jogava com as linhas altas, o Botafogo armava contra-ataques. E em um desses, aos 25, veio o maior lance de perigo até então. Depois de uma trama no ataque paulista, o volante Quintana tentou cortar, mas mandou a redonda na trave, quase marcando um gol contra. O Botafogo iria “ganhar” um gol.
E aos 30, um lance incrível. Depois de cobrança de falta, o meia Edinho colocou a redonda na cabeça de Wanderson que cabeceou na trave a bola sobrou para Leandro Vilela que cabeceou com o gol aberto, mas o zagueirão botafoguense tirou na linha. Faltou capricho e categoria para balançar as redes.
O jogo estava uma guerra nas trincheiras. Aos 44, Alex Sandro puxou um contra-ataque, driblou o defensor bicolor e mandou a bola na trave. Que jogada, Matheus Nogueira nada poderia fazer. O placar insistia em não se alterar.
Depois disso o juizão apitou o fim da primeira etapa. Foram 45 minutos muito corridos, equilibrado, lá e cá. Um bom jogo de futebol. O Paysandu foi pra cima, mas sentiu os desfalques e com isso faltou a presença de área e a categoria para empurrar o balão para dentro.
SEGUNDO TEMPO
O segundo tempo começou com o Paysandu tendo um enorme prejuízo. Em uma jogada no meio de campo, sem perigo de gol, Bryan Borges cometeu uma falta dura, levou o segundo cartão amarelo e logo em seguida o vermelho, deixando o Papão com um jogador a menos. Uma infantilidade de jogador amador.
Mas o Bicola tinha sua torcida e tinha também Esli Garcia. Aos 22, o baixinho venezuelano arrancou pela direita, entortou o defensor botafoguense e mandou a redonda no ângulo, acordando a coruja, não dando a menor chance para o arqueiro. Senhoras e senhores foi um golaço. A Fiel foi à loucura com seu talismã. 1×0.
Mas no futebol ter um jogador a mais faz muita diferença. Aos 33, em um ataque do visitante, a bola foi alçada na área e o atacante Toró completou a jogada para o fundo do gol do Paysandu. Foi o gol de empate do Botafogo. 1×1.
O lá e cá permaneceu, aliás, foi a tônica do jogo. Mas não tinha tempo para mais nada. Fim de jogo.
Imagem: Jorge Luís Totti/Agência Paysandu