A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) segue com os trabalhos de rondas e fiscalização de monitoramento eletrônico de pessoas que cumprem pena em regime aberto e estão frequentando os balneários. Durante a “Operação Verão 2024”, policiais penais da Central Integrada de Monitoramento Eletrônico (Cime) e o Grupamento de Busca e Recaptura (GBR) estão atuando em conjunto no cumprimento das diligências no município de Salinópolis, localizado no nordeste paraense, e nos distritos de Mosqueiro e Outeiro, em Belém.
Durante o segundo final de semana de julho, foram registrados 141 procedimentos, um aumento de 74% em relação ao ano passado. Destes, 86 da CIME e 55 do GBR. A primeira semana totalizou 81 diligências, sendo esse crescimento no quantitativo de atendimentos justificado pelo grande número de veranistas nas praias.
“Tivemos um monitorado que foi identificado na praia e abordado. Com o procedimento, foi identificado que ele estava fora da área estabelecida, então o mesmo foi conduzido até o posto da CIME, localizado no CICC de Salinópolis, a qual é a unidade prisional responsável pela custódia dos monitorados, que deu seguimento as medidas administrativas necessárias. Como o monitorado estava acompanhado de outra pessoa que estava sem o documento de identificação, ele também foi conduzido para averiguação junto à Polícia Civil”, ressalta o comandante do GBR, policial penal Leão.
Os policiais penais do GBR realizaram diligências para o cumprimento de cinco mandados de prisão e participaram de 13 operações conjuntas. A CIME também participou de operações em conjunto com as demais forças que integram o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Sieds), que mediante suspeita, solicitaram consulta aos sistemas informacionais da Seap.
A tenente-coronel Rita Silva, diretora da Central de Monitoramento Eletrônico (CIME), explica como funciona o parte do trabalho desenvolvido pelos policiais penais da Seap nos balneários.
“Nós temos procedimentos específicos sobre cada situação, as orientações normativas delimitam etapas para a resolução de medidas ou violações, sendo primeiramente a emissão de sinal luminoso ou vibratório junto a tornozeleira, ou por meio de ligação telefônica. Caso não se obtenha a resolução, as equipes são encaminhadas para o contato presencial com o fiscalizado”, finaliza a diretora.
Nesse final de semana, a CIME realizou atendimento direto com resolução de 23 casos, como a manutenção, troca de equipamento, ajustes de área de inclusão, entre outros. Além de outros 11 casos que receberam orientação para o cumprimento regular da medida de monitoração eletrônica.
Texto: Yasmin Cavalcante – NCS/ Seap
Fonte: Agência Pará/Foto: Divulgação