Um tribunal trabalhista de Israel ordenou nesta segunda-feira (2) o fim da greve geral convocada pela maior organização de sindicatos de Israel, a Histadrut, que busca pressionar o governo a fazer um acordo de reféns, e deu razão ao Ministério Público de que se trata de uma greve política e não causada por uma “disputa trabalhista coletiva”.
A Corte em Tel Aviv ordenou o fim da greve às 14h30 locais (8h30 em Brasília), após meio dia de uma greve nacional à qual se juntaram bancos, algumas universidades e os serviços postais e de transporte, entre outros setores. Antes da decisão judicial, a greve estava programada para terminar às 18h.
A Histadrut representa cerca de 800 mil trabalhadores em Israel, embora a greve tenha tido um número limitado de seguidores e as ruas de cidades como Jerusalém estivessem razoavelmente normais, com apenas algumas lojas e bancos fechados, bem como empresas de tecnologia.
Simultaneamente à greve, protestos a favor de um acordo de trégua estão ocorrendo em todo o país, com centenas de israelenses bloqueando estradas em Tel Aviv e Herzliya, entre outras cidades. O Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, suspendeu as partidas de voos por duas horas, mas elas já foram retomadas.
A Histadrut convocou a greve geral no domingo (1°), para pressionar o governo a fazer um acordo com os reféns, depois que o Exército recuperou no sul da Faixa de Gaza os corpos de seis prisioneiros que foram mortos pelo Hamas pouco antes de serem encontrados pelos soldados.
*EFE
Fonte: Pleno News/Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN