domingo, março 9, 2025
Desde 1876

WTA: quem são as treinadoras mulheres na elite do tênis feminino

Técnicas têm conseguido espaço e buscam maior representatividade. Veja mais sobre o cenário atual

A evolução do tênis feminino nas últimas décadas é inegável, dentro e fora das quadras. Se nas quatro linhas, os fãs puderam presenciar o surgimento de lendas como Serena e Venus WilliamsMartina NavratilovaSteffi Graf, entre tantas outras, fora delas as conquistas têm sido igualmente importantes.

Desde sua criação em 1973, pela também lendária Billie Jean King, a WTA (Associação de Tênis Feminino, em tradução livre) tem como princípio a busca pela igualdade de oportunidades para homens e mulheres no tênis, colocando a questão em pauta e criando iniciativas práticas visando mudanças.

Se atualmente o mercado do tênis feminino tem se tornado cada vez mais lucrativo, atraindo maior visibilidade para suas atletas, o mesmo ainda não pode ser dito sobre treinadoras mulheres. Apesar de a presença feminina ter crescido nos staffs da elite, os cargos ainda são ocupados predominantemente por homens.

Na ATP (Associação de Tenistas Profissionais, em tradução livre), equivalente à WTA no tênis masculino, não há nenhuma treinadora. Já no circuito feminino, o cenário é pouco diferente, com cerca de apenas 10% de técnicas mulheres no top 100 do ranking (8 de março de 25) – nenhuma no top 10.

Quem são as treinadoras no top 100 da WTA

Desde 2022, a WTA criou o “Programa de Inclusão de Treinadores”, que visa criar oportunidades para mulheres que buscam atuar como treinadoras em nível profissional. Em 2024, a entidade expandiu a iniciativa para diversos continentes, e em 2025, o programa chega ao seu terceiro ano.

Na relação listada no site da WTA, ativos ou não, apenas 23 de 107 são mulheres. A tenista mais bem colocada no ranking a ter uma treinadora atualmente é a jovem Mirra Andreeva, número 11. Ela é treinada pela espanhola Conchita Martinez, uma das técnicas mulheres de maior destaque nos últimos anos.

Existem algumas atletas que contam com a presença feminina em suas equipes, ainda que o cargo principal de treinador seja de um homem, como Karolina Muchova, número 15, treinada por Emil Miske e Kirsten Flipkens, e Donna Vekic, 22ª colocação, que anunciou recentemente o técnico Sascha Bajin e trabalha com Pam Shriver há algum tempo.

Veja o levantamento abaixo, baseado nas informações disponíveis no site da WTA.

Reprodução: Fernanda Lucki Zalcman

(Divulgação/WTA)

artigos relacionados

PERMANEÇA CONECTADO

49,108FansLike
3,669FollowersFollow
22,200SubscribersSubscribe
- PUBLICIDADE-
MIX

Mais recentes

×