quarta-feira, junho 18, 2025
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Toxina de escorpião da Amazônia mostra potencial para tratar câncer de mama, dizem pesquisadores

O veneno de um escorpião encontrado na Amazônia pode se tornar uma poderosa arma no combate ao câncer de mama. Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) identificaram na toxina do Brotheas amazonicus uma molécula capaz de matar células cancerígenas, com eficácia semelhante à de quimioterápicos já usados atualmente.

O estudo, que também conta com a participação de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), foi apresentado na FAPESP Week França, realizada entre os dias 10 e 12 de junho.

A molécula, batizada de BamazScplp1, demonstrou resultados promissores em testes de laboratório, provocando a morte das células do câncer principalmente por necrose — um efeito comparável ao do medicamento paclitaxel, um dos mais usados no tratamento da doença.

“Através de um trabalho de bioprospecção, identificamos uma molécula na espécie desse escorpião amazônico com ação contra células do câncer de mama”, explicou Eliane Candiani Arantes, professora da USP e coordenadora do projeto.

O avanço se soma a outros estudos que buscam soluções na biodiversidade brasileira. Um exemplo é o selante de fibrina, desenvolvido a partir do veneno de cobras, que já está na fase final de testes e tem sido usado na cicatrização de nervos e lesões ósseas.

Os pesquisadores seguem agora aprofundando os estudos para,quem sabe, transformar esse achado da Amazônia em um novo aliado no tratamento contra o câncer.

Imagem: Reprodução

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