O espetáculo, que homenageia criadores e a trajetória do projeto, terá apresentações emocionantes de 12 a 14 de dezembro.
O tradicional Auto de Natal das Crias do Curro Velho chega à sua 35ª edição, marcando o encerramento das atividades do Núcleo de Oficinas Curro Velho. Intitulado “Nós Estrelas, 35 Anos”, o espetáculo será uma emocionante retrospectiva da história do projeto.
As apresentações ocorrerão nos dias 12, 13 e 14 de dezembro, no anfiteatro do Curro Velho, sempre a partir das 18h30.
A direção musical e as músicas do espetáculo são de autoria do professor José Maria Bezerra.
O coordenador de Iniciação Artística do Curro Velho, Jorge Cunha, explicou que a programação de três dias começará com a exibição de um vídeo especial. Nele, a primeira coordenadora do projeto, a atriz e diretora Olinda Charone, detalha o processo de criação e desenvolvimento da Iniciação Artística, que remonta aos anos 1990.

A programação do Auto de Natal “Nós Estrelas, 35 Anos” segue com momentos de celebração e memória. Conforme detalhou o coordenador de Iniciação Artística do Curro Velho, Jorge Cunha, a sequência das atividades incluirá a apresentação de fragmentos de um espetáculo previamente apresentado no Teatro Waldemar Henrique, em comemoração aos 35 anos da Iniciação Artística.
“A gente vai fazer 30 minutos desse show aqui, executado pelas crianças e os instrutores,” explicou Cunha.
O ponto alto de cada noite será o espetáculo autoral “Nós Estrelas, 35 Anos”, que terá início às 19h30. A montagem, escrita especificamente para o público infantil e juvenil do projeto, fará uma emocionante revisita ao repertório musical de espetáculos passados.
Cunha esmiuçou: “A gente traz de volta algumas músicas de espetáculos passados, que a gente fez durante alguns anos, nesse processo de 35 anos, e a partir dessa música a gente fala um pouco desse processo, como ele se deu em parte desses 35 anos.”
A celebração dos 35 anos do Auto de Natal do Curro Velho mobiliza uma grande equipe, com cerca de 230 pessoas envolvidas, entre elenco e equipe técnica. Segundo o coordenador Jorge Cunha, um diferencial notável desta edição é o alto grau de participação em cena de quase todos os envolvidos.
“Este ano os instrutores e técnicos também vão aparecer em cena, já que a gente está falando do processo de vivência de várias pessoas. Então, quase todos estarão em cena,” relatou Cunha.
O espetáculo também será um momento de homenagem a profissionais essenciais que contribuíram para o projeto ao longo das décadas, incluindo instrutores e técnicos de cenografia e adereços.
Resgate da História e a Figura de Olinda Charone
Ao abordar a origem do projeto, Jorge Cunha destacou o papel fundamental de Olinda Charone, a primeira coordenadora, que atuou por 14 anos na função.
“Ela foi a fundadora e conta isso no vídeo, como se deu exatamente esse começo. Ela foi convidada como uma pessoa de artes cênicas,” afirmou Cunha.
Cunha lembrou que a Iniciação Artística nasceu como uma resposta à grande demanda de crianças que compareciam à instituição em seus primeiros dias, o que exigiu a criação de uma proposta pedagógica específica para atendê-las.
A realização do tradicional Auto de Natal exemplifica a atuação da Fundação Cultural do Pará (FCP) na execução das políticas públicas de cultura, consolidando a entidade como um órgão crucial para o fomento e o acesso à arte no estado.

Foto: Diogo Vianna/FCP








