Evento, que não é realizado desde 2013, retorna com o tema ‘Emergência Climática: o desafio da transformação ecológica’. Última edição ocorreu ainda durante a primeira gestão de Marina Silva como ministra do Meio Ambiente.
Por Kellen Barreto, g1 e TV Globo
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) apresentou, nesta sexta-feira (25), detalhes sobre a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, prevista para de 6 a 9 de maio. A expectativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participe da cerimônia de abertura.
A conferência, que não é realizada desde 2013, retorna com o tema “Emergência Climática: o desafio da transformação ecológica”. A última edição ocorreu ainda durante a primeira gestão de Marina Silva como ministra do Meio Ambiente.
Neste ano, o evento se propõe a debater propostas vindas de todos os estados brasileiros. O MMA colheu sugestões de cada unidade da federação, as contribuições servirão de base para os debates durante a conferência e ao longo do ano.
Segundo a coordenadora da conferência, o ministério realizou uma grande mobilização com mais de 2000 municípios, todos os estados e também com sociedade civil. Ao todo, receberam 2.635 propostas. A expectativa é que 3.000 pessoas participem da conferência.
Ao fim do evento, será aprovado um documento com 100 propostas. Após a conferência uma delegação deve acompanhar o andamento e as implementações das propostas.
“O objetivo é subsidiar uma política nacional sobre o clima, incentivar a adaptação climática nos municípios, e que a sociedade se aproprie também desse processo, é para promover a transformação ecologia” Esclareceu a coordenadora da Conferência, Larissa de Oliveira
Embora não tenha ligação oficial com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), marcada para ocorrer no Brasil em novembro de 2025, o evento de agora é considerada um passo importante na preparação do país para o evento climático global.
Para a ministra Marina Silva, “não basta fazer um debate vazio” por isso a importância da mobilização em torno de ações concretas.
Ainda segundo a ministra, muitas das propostas enviadas trazem saberes de diferentes povos e comunidades, com conhecimentos importantes para o combate da mudança do clima.
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