sábado, outubro 18, 2025
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Beco do Artista valoriza inclusão e talentos locais na Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes

Belém, 18 de agosto de 2025  A 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, realizada no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, abriu espaço para a criatividade paraense com o Beco do Artista. O estande reuniu 18 artistas visuais selecionados por edital, entre quadrinistas, ilustradores e criadores de miniaturas, que promoveram seus trabalhos autorais em um ambiente plural e inspirador.

Espaço de pluralidade e cultura regional

O Beco do Artista se consolidou como ponto de valorização da produção local. Com obras originais que reforçam a identidade cultural paraense, o espaço simboliza a democratização do acesso às artes visuais e a singularidade criativa da região.

Inclusão e representatividade em destaque

Um dos destaques foi o ilustrador e quadrinista Lucas Quaresma, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na infância. Usando os quadrinhos como linguagem expressiva, ele traduziu sua visão de mundo em narrativas que transitam entre aventura e conscientização social. “Estou muito feliz de participar de mais uma edição da Feira do Livro. Coroa todo o meu trabalho. Isso mostra que podemos ocupar qualquer espaço”, celebrou.

A pedagoga Lilian Oliveira, especialista em educação inclusiva, comentou a relevância da presença de Lucas:

 “A pessoa com TEA geralmente tem dificuldade de expor sentimentos, mas quando consegue desenhar, os pais já entendem. Isso é muito significativo”  um estímulo para outras crianças que se identificam com sua produção.

Um encontro entre público e produção autoral

O Beco do Artista serve como vitrine para obras como quadrinhos, ilustrações, miniaturas e outras expressões visuais autorais. Além de apoiar o empreendedorismo artístico, o espaço cria pontes entre criadores e público, fortalecendo a cena cultural paraense.

Inclusão social: destacar artistas com diferentes histórias e condições reforça a mensagem de que todas as vozes merecem espaço.

Valorização local: expor e vender obras autorais permite que os artistas sejam reconhecidos e valorizados dentro de sua própria comunidade.

Enriquecimento cultural: a pluralidade de estilos, narrativas e formatos contribui para uma feira vibrante e diversa, conectando literatura, arte e identidade regional.

Imagem: Agência Pará

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