Governador de Goiás se manifesta sobre liberação do cantor após cinco dias de detenção, gerando debate sobre politização do caso e atuação policial
A soltura do cantor MC Poze do Rodo, após cinco dias de detenção, gerou polêmica e repercussão política, incluindo críticas do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). O artista, que havia sido detido na última quinta-feira (29), foi liberado na terça-feira (3) após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitar o pedido de Habeas Corpus feito pela sua defesa.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Caiado expressou sua indignação com a decisão judicial, afirmando:
“Isso é uma afronta ao cidadão de bem, isso é um desrespeito às pessoas de bem, um bandido que se enaltece, está pousando com fuzil metralhadora, com pistola na cintura, se vangloria de ser membro do Comando Vermelho e todo mundo lá assistindo e ele desfilando em carro aberto”.
O governador ainda questionou:
“Que país é esse, minha gente? É inaceitável, é inadmissível. Isso é um acovardamento completo das autoridades neste país”. Caiado chegou a mencionar que, se o caso ocorresse em Goiás, mesmo com decisão judicial, o indivíduo não sairia da cadeia.
Politização do caso e críticas à atuação policial
Embora o caso esteja restrito ao Rio de Janeiro, envolvendo a polícia civil e o Tribunal de Justiça do estado, o governador de Goiás criticou “autoridades federais”, demonstrando uma possível confusão ou tentativa de ampliar o debate para a esfera nacional.
A situação também levanta questionamentos sobre a estratégia adotada pela polícia. A prisão de MC Poze do Rodo, seguida de sua rápida liberação, pode ser vista como uma ação precipitada.
Especialistas sugerem que, em casos semelhantes, seria mais prudente recolher evidências mais provas antes de efetuar uma prisão, especialmente quando se trata de figuras públicas, para evitar reveses judiciais e a consequente politização do tema.