Cantora e ativista faleceu aos 50 anos, nos Estados Unidos, durante tratamento experimental contra o câncer.
O corpo da cantora e ativista Preta Gil será trazido ao Brasil na próxima quarta-feira (23), após sua morte no último domingo (20), em Nova York, aos 50 anos. A artista estava nos Estados Unidos realizando um tratamento experimental contra um câncer agressivo. A informação foi confirmada pela jornalista Carolina Cimenti, correspondente da TV Globo.
Segundo Cimenti, Preta já tinha data marcada para retornar ao Brasil, mas faleceu antes do embarque. Agora, os familiares estão cuidando dos trâmites legais para a repatriação do corpo. Até o momento, ainda não foram divulgados detalhes oficiais sobre o velório e as cerimônias fúnebres, mas a expectativa é de que a família anuncie em breve os locais e horários das despedidas públicas.
Preta Gil enfrentava, desde 2023, uma dura batalha contra o câncer colorretal. Após um período de remissão, a doença voltou de forma mais agressiva, atingindo outras regiões do corpo, como o peritônio, linfonodos e o ureter. Nos últimos meses, ela buscava alternativas de tratamento fora do país.
Filha do cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil e de Sandra Gadelha, Preta construiu uma trajetória marcada pela versatilidade: foi cantora, atriz, apresentadora, empresária e uma das vozes mais ativas na defesa de causas sociais. Mãe de Francisco, de 30 anos, e avó de Sol de Maria, de 9, Preta Gil deixa um legado que ultrapassa o palco e o show business.
Ao longo de sua vida, foi símbolo de autoaceitação e amor-próprio. Também usou sua visibilidade para combater o racismo, defender os direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIAPN+, tornando-se referência de coragem, autenticidade e afeto.
Sua morte comoveu fãs, artistas e ativistas, que prestaram homenagens nas redes sociais e relembraram momentos marcantes da carreira e da vida da artista. Preta Gil se despede do mundo como uma voz potente na música, na luta e no afeto.
Imagem: Tânia Rego/ Agência Brasil