Nesta sexta-feira (1º), o dólar à vista fechou em alta de 1,53%, cotado a R$ 5,86 para compra e R$ 5,87 para venda. Esse foi o maior patamar atingido desde 2021 e o segundo maior valor nominal da história.
Em maio de 2020, o dólar chegou a R$ 5,90. Na véspera, bateu em R$ 5,78.
Para analistas, a incerteza em torno da questão fiscal, sobre gastos e receitas do governo, foi a principal alavanca para a elevação do dólar.
O responsável pela mesa de câmbio da Convexa Investimentos, Emerson Vieira Junior, disse que, nesta sexta, a moeda americana valorizou-se em boa parte do mundo, mas a alta foi maior no Brasil.
– O governo está em uma encruzilhada – disse o analista.
E completou:
– Vai ter de cortar bastante os gastos se não quiser ver o dólar chegar a R$ 6,00.
Já Christian Iarussi, especialista em mercado de capitais e sócio da The Hill Capital, comentou que o aumento do dólar reflete uma “confluência de incertezas que afetam tanto o Brasil quanto o mundo”.
O Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), fechou em queda de 1,23%. As principais ações do indicador, incluindo Petrobras, Vale e grandes bancos como Itaú, Bradesco e Santander, fecharam em baixa. As informações são do Metrópoles.
Fonte: Pleno News/ Foto: Pleno.News/Ana Luiza Menezes