Belém do Pará, às margens da Baía do Guajará e do lendário Rio Guamá de águas barrentas. Belém, a primeira grande metrópole da Amazônia legal e que já teve o terceiro maior Carnaval do Brasil.
A terra que já teve bonde e trem, cliperes e quiosques por toda parte; que teve um surto desenvolvimentista no ciclo da borracha querendo ser a francesinha do Norte do Brasil no começo do século passado e que agora passa pelo mesmo surto contaminada pela COP 30. Falam até em COP da floresta. A floresta é boa, mas a cidade não fica a dever para as grandes metrópoles do Brasil e do mundo. Aqui tem tudo e muito mais, como o Círio de Nazaré, este fenômeno de fé que não tem igual noutro local.
Aqui tem comida gostosa e exótica, carimbó ao pôr do sol na orla do Ver-o-Peso; aqui tem Ver-o-Peso, onde tudo tem.
Aqui tem a noite da balada na Doca, na Marquês de Herval e na Rua da Mata da Marambaia; tem Icoaraci, Mosqueiro, Outeiro, Combu e Vai quem Quer no Cotijuba
Belém dos museus, palácios e palacetes, igrejas seculares no centro histórico
Belém tem a cultura de um povo guerreiro, heróico e acolhedor, que se orgulha deste que é um lugar abençoado, a casa do pão, onde, graças à divina proteção, não se tem tragédias naturais, nem frio nem calor insuportável; Belém, a terra sem estações convencionais do ano, mas qu tem seis meses de muita chuva, a que chamamos inverno, e de menos chuva, a que denominamos verão.
São 409 anos de história, vida que segue.
Viva Belém!
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