Nesta sexta-feira (31), o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, aprovou o restabelecimento da Lista de Restrições a Cuba, uma relação que veta determinadas transações com empresas que estejam sob o controle ou atuem em nome de militares, serviços de inteligência ou de segurança cubanos.
Em comunicado, Rubio observou que a lista foi retomada “para negar recursos aos próprios ramos do regime cubano que oprimem e vigiam diretamente o povo cubano enquanto controlam grandes setores da economia do país”.
Rubio também disse que, além de recolocar as empresas que estavam na lista até a última semana do governo do ex-presidente Joe Biden (2021-2025), foi incluída a Orbit, “uma empresa de processamento de remessas que opera para ou em nome dos militares cubanos”.
O Departamento de Estado promove a responsabilização do regime cubano pela opressão de seu povo e rejeita a interferência maligna de Cuba nas Américas e em todo o mundo – diz a nota.
O congressista Mario Díaz-Balart, aliado de Rubio e, assim como ele, de família cubana, afirmou na rede social X que, com o restabelecimento e a ampliação dessa lista, o governo do presidente Donald Trump cumpre “sua promessa de apoiar a liberdade do povo cubano, negando recursos a seus opressores e, ao mesmo tempo, promovendo a segurança nacional dos EUA”.
A mensagem de Rubio também expressa o apoio de Washington “aos direitos humanos e às liberdades fundamentais do povo cubano” e exige “a libertação de todos os prisioneiros políticos detidos injustamente”.
– Nossa embaixada em Havana está se reunindo com parentes dos que foram detidos injustamente, assim como com dissidentes, para que saibam que os Estados Unidos os apoiam incondicionalmente. Estamos firmes em nosso compromisso com o povo cubano e promovemos a responsabilização pelas ações do regime cubano – afirmou.
Rubio lembrou que, em 20 de janeiro, nas primeiras horas do segundo mandato de Trump, ele reverteu a decisão de Biden de retirar Cuba da lista do governo americano de países patrocinadores do terrorismo.
– O regime cubano há muito tempo apoia atos de terrorismo internacional. Exigimos que ele encerre seu apoio ao terrorismo e pare de fornecer alimentos, moradia e assistência médica a assassinos, fabricantes de bombas e sequestradores estrangeiros, enquanto os cubanos passam fome e não têm acesso a medicamentos básicos – disse.
*Com informações da Agência EFE
Fonte: Pleno News/Foto: EFE/EPA/GRAEME SLOAN
