Após uma completa restauração, o Mercado de São Brás ressurge como um centro cultural, abrigando uma exposição permanente que reúne obras de renomados artistas paraenses. As peças, distribuídas em ambientes internos e externos, convidam o público a uma imersão na arte local.
Os canteiros internos do Mercado de São Brás abrigam três obras que representam a rica cultura paraense, enquanto outros três painéis, expostos no mezanino, complementam a exposição. Artistas como Emanoel Franco e Geraldo Teixeira foram selecionados para criar um cenário que celebra a história e a função do mercado.
A obra “Pássaros dos Rios”, do renomado artista paraense Emanuel Franco, encontra-se na área externa do mercado. Através de representações artísticas dos lemes de embarcações regionais, a obra celebra a rica cultura ribeirinha da Amazônia, destacando a diversidade de formas e cores presentes nesses objetos.
Geraldo Teixeira, um dos mais renomados artistas paraenses, apresenta o monumento “Sinalizadores Ferroviários – Estrada Belém-Bragança”, uma obra de grande formato que celebra a história da ferrovia e sua ligação com o Mercado de São Brás. Composto por três peças de mais de quatro metros de altura, o monumento marca a entrada do complexo, convidando o público a uma viagem no tempo.
O artista visual Jorge Eiró contribuiu para a exposição com o painel “Uma Cartografia Afetiva do Mercado de São Brás”. A obra, composta por três mapas históricos de Belém, traça um percurso visual pela evolução do mercado e de seu entorno, destacando a importância do Largo de São Brás.
O mezanino será palco para as obras dos fotógrafos Bob Menezes e do artista visual Andy Santos, que apresentarão seus trabalhos com diferentes perspectivas sobre a cidade e a cultura paraense.
Após 16 meses de obras e um investimento de R$ 125 milhões, com recursos da Prefeitura de Belém e da Itaipu Binacional, o Mercado de São Brás será entregue à população no dia 13 de dezembro.
Fotos: Ascom Belém