O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), exigiu que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, paute o pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) tem sido acusado de perseguir apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Apesar de estar de licença do cargo devido às eleições municipais, Marinho não poupou críticas e reforçou a necessidade de ação imediata do Senado. “Um ministro do STF não pode agir como se estivesse acima da Constituição! Isso tem que parar! Basta!”, afirmou o senador pelas redes sociais.
Marinho também ressaltou que os abusos cometidos por Moraes vêm sendo divulgados desde o início do seu mandato. Para ele, é crucial um retorno à normalidade democrática com o cumprimento do devido processo legal.
DEVIDO PROCESSO LEGAL
Esses elementos são pilares fundamentais da Constituição e da democracia, segundo Marinho.
De acordo com uma investigação revelada pela Folha de São Paulo na terça-feira, 13 de fevereiro de 2024, mensagens vazadas mostraram que Moraes teria investigado apoiadores de Bolsonaro com base em relatórios solicitados informalmente à Justiça Eleitoral. Isso aconteceu durante e após as eleições de 2022 no inquérito das fake news.
Essas ações, segundo Marinho, são claras demonstrações de abusos de poder que não podem ser ignorados. O senador enfatizou a necessidade do Senado se posicionar e exigir que Moraes cumpra a Constituição.
A cobrança de Rogério Marinho coloca uma pressão significativa sobre Rodrigo Pacheco para que ele paute o processo de impeachment. Esta é uma decisão que pode ter efeitos profundos no cenário político nacional.
Outras figuras políticas também estão se pronunciando sobre o caso. Maurício Zanatta, por exemplo, chamou a revelação sobre Moraes de “bomba”. Já Bolsonaro e Valdemar Costa Neto negaram proximidade com Moraes durante uma convenção.
PRÓXIMOS PASSOS
Para que o processo de impeachment avance, é essencial que o Senado se posicione. A sociedade aguarda um desfecho que garanta o cumprimento da Constituição e a preservação da democracia brasileira.
A situação ainda está em desenvolvimento, e todos os olhos estão voltados para o Senado Federal e suas próximas ações.
Imagem: Geraldo Magela/Agência Senado