O líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, teve sua pena reduzida em um assalto ocorrido em 1999 no Mato Grosso. Atualmente, ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília (DF).
De acordo com informações do jornal O Globo, a defesa de Marcola fez um pedido de revisão e foi atendida. Inicialmente, a condenação era de sete anos, sete meses e 22 dias de reclusão, no regime inicial fechado, e ao pagamento de 17 dias-multa. Agora, a pena será de sete anos de reclusão e pagamento de 15 dias-multa, com o regime inicial fechado mantido.
O assalto foi realizado em 31 de março de 1999, em uma agência bancária de Cuiabá. Marcola e seus comparsas, identificados como Ricardinho, Djalma, Baiano, Juninho, Luiz Gordo e Cláudio, fizeram funcionários de reféns, usando metralhadoras e granadas. Para ingressarem na agência, eles fingiram serem funcionários do Banco do Brasil de Brasília.
No total, os criminosos levaram R$ 6,1 milhões e 199,8 mil dólares – tudo em espécie – da agência bancária. Ao ser detido pelos policiais já no aeroporto da cidade de Porto Velho (RO), Marcola estava na posse de uma identidade com nome de José Aparecido Vasques.
Bruno Ferullo, advogado de Marcola, disse que “o provimento parcial já foi um passo importante na busca pela justiça”, mas que ainda irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo ele, é necessário “abordar as nulidades processuais que não foram sanadas pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso”.
Fonte: Pleno News/Foto: Folhapress/Rogério Cassimiro