sexta-feira, abril 25, 2025
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MUNDO – Titanic: o trágico desafio do orgulho humano à supremacia de Deus

No dia de ontem, segunda-feira, 14, o mundo relembrou os 113 anos do naufrágio do Titanic, o transatlântico que colidiu com um iceberg na noite de 14 de abril de 1912, resultando na morte de cerca de 1.500 pessoas. Considerado “inafundável”, o navio tornou-se um símbolo de arrogância tecnológica e tragédia humana, mas também uma fonte inesgotável de inspiração para obras artísticas, aventuras exploratórias e debates culturais. De filmes a livros, passando por expedições arriscadas, o Titanic continua a fascinar diversos entusiastas. Certo é que é considerado, também, como uma fonte de discussão com relação a Deus. Alguém teria dito: nem Deus conseguirá afundá-lo, e ele se acidentou às 23h40 do dia 14 de abriu e foi engolido pelas águas geladas do Atlântico Norte às 2h20 de 15 de abril.

Há tantas teorias acerca do que teria de fato acontecido, inclusive que as chapas usadas na construção do navio eram inadequadas para aguentar a temperatura dos fornos de carvão, o que teria enfraquecido a estrutura para não aguentar ao choque com o iceberg. Outra diz que muitas das vítimas teriam sido devoradas por tubarões muito presentes naquela área do oceano. Certo é que, entre os sobreviventes, a maioria era formada pelos ricos. Poucos da segunda e terceira classe sobreviveram à tragédia que, exato 113 anos e um dia chegava ao conhecimento do mundo pelas transmissões de vários dos navios que prestaram socorro aos náufragos, como o Carpathia.

OSCAR

Entre as obras que eternizaram o navio, destaca-se Titanic (1997), de James Cameron, erroneamente citado como de 1999 em algumas referências. O épico romântico, estrelado por Leonardo DiCaprio e Kate Winslet, venceu 11 Oscars e arrecadou mais de US$ 2 bilhões, tornando-se um fenômeno cultural. A mistura de rigor histórico com a ficção do amor entre Jack e Rose capturou o drama humano do naufrágio, inspirando gerações e mantendo-se relevante, com relançamentos em 3D e 4K, como o de 2023, disponível em plataformas como Netflix e Hulu. Críticas na Los Angeles Times elogiam sua capacidade de “manter o fandom vivo”, enquanto fãs no X celebram o filme como “um clássico que nunca envelhece”.

Nem todas as produções, porém, alcançam tal aclamação. Titanic 666 (2022), dirigido por Nick Lyon e lançado pela The Asylum, tentou capitalizar o 110º aniversário do naufrágio com uma abordagem de terror sobrenatural. Ambientado no fictício Titanic III, o filme mostra passageiros enfrentando forças sombrias no local do naufrágio original. Lançado no Tubi, recebeu críticas severas: Waldemar Dalenogare Neto deu nota 1/10, chamando-o de “mau gosto” por trivializar uma tragédia, enquanto a Paste o descreveu como “excessivamente sério para seu próprio bem”. Usuários no X ironizaram a semelhança com o clássico de Cameron, classificando-o como “uma paródia mal-executada”.

OUTRA TRAGÉDIA

O fascínio pelo Titanic também impulsiona aventuras reais, muitas vezes com desfechos trágicos. Em 18 de junho de 2023, o submersível Titan, operado pela OceanGate, implodiu durante uma expedição ao naufrágio, matando seus cinco ocupantes, incluindo o bilionário Hamish Harding e o CEO Stockton Rush. A tragédia, amplamente coberta pela Reuters e BBC, expôs os riscos da exploração turística em alto mar, com críticas à falta de certificação do submersível, que usava materiais como fibra de carbono inadequados para profundidades de 3.800 metros. No X, o caso gerou debates sobre a “obsessão perigosa” pelo Titanic, enquanto o bilionário Larry Connor anunciou em 2024 planos para uma nova expedição com um submersível certificado, visando provar que tais viagens podem ser seguras.

LIMINTES HUMANOS

O Titanic permanece um espelho da condição humana, refletindo tanto o desejo de superar limites quanto as consequências de subestimar a natureza. Suas histórias fictícias, como o romance de Cameron, emocionam milhões, enquanto obras menores, como Titanic 666, mostram tentativas nem sempre bem-sucedidas de explorar seu legado. Já as expedições reais, marcadas por tragédias como a do Titan, reforçam os perigos de transformar o naufrágio em aventura comercial. Como disse um usuário no X, “o Titanic é mais que um navio; é um alerta que ecoa”.

Fonte: Ronabar com informações da Varelanet

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