O Pará entra em contagem regressiva para o maior e mais importante evento sobre o clima do mundo, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que acontece em novembro de 2025, em Belém. A execução de obras estruturantes e a injeção de recursos em infraestrutura, movimentam a economia com a abertura de frentes de trabalho, o que gera empregos e renda na cidade.
A captação de recursos para o evento envolve, aproximadamente, 4 bilhões de reais em investimentos, o que permitirá a execução de 30 frentes de obra. O Parque da Cidade é um um equipamento com grande potencial turístico e econômico, por exemplo. Durante a Conferência do Clima, ele vai receber os líderes mundiais que vêm à capital paraense para o evento global.
Titular da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Inocencio Gasparim afirma que, “hoje há mais de 5 mil pessoas empregadas, de forma direta e indireta, na área da construção civil, ligadas às obras da COP 30. Esse volume de obras já é visto na cidade, até porque elas alteram o trânsito, transformam vias, são bem visíveis”.
“Para uma conferência que trará para Belém milhares de pessoas do mundo todo, há a necessidade de uma infraestrutura potente, que dê conta de atender toda essa demanda, por isso o compromisso do governo com abertura de novas frentes e uma carta de obras estruturas”, destaca Gasparim.
Saldo positivo – De acordo com a Seaster, que acompanha os dados estaduais de geração de emprego, o Pará mantém um ritmo de crescimento e alcança saldos positivos na geração de novos postos de trabalho.
Em oito meses, de janeiro a agosto deste ano, foram ocupadas cerca de 37 mil vagas no Pará, o que colocou o estado na liderança da Região Norte, e na 10ª posição do ranking nacional de empregos.
O programa de investimentos na mobilidade urbana também tem contribuído para a maior empregabilidade local, pois estão em curso a construção e a reconstrução de ruas, avenidas e elevados. Trabalhos que demandam mão de obra de diversos setores, como dos segmentos da construção civil e de serviços.
“Dados do Dieese apontam a admissão de 247 mil trabalhadores, no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 9% no comparativo com o mesmo período de 2023. Para este segundo semestre, é possível que os números aumentem, se somadas às festas de final de ano. Nessa época, surge a necessidade de mão de obra para trabalhar em hotéis, em recepção de restaurantes, bares, transporte alternativo. Hospedar de forma eficaz, transportar, alimentar, possibilitar o turismo, a participação em eventos, tudo gera emprego e renda. Fora o empreendedorismo, que também tem crescido o faturamento”, detalha o secretário da Seaster, Inocencio Gasparim.
Oportunidades de emprego e trabalho – Para incentivar a empregabilidade, a Seaster gerencia os postos de atendimento Sistema Nacional de Emprego (SINE), em Belém, com recrutamento, pré-seleção e intermediação de profissionais para o mercado de trabalho.
Dados apresentados pelo sistema apontam que 6.096 trabalhadores foram inseridos em novas oportunidades durante os seis primeiros meses do ano, 68% destas novas vagas foram para a área de Construção civil, para cargos de servente de obra, pedreiro, montador de andaime e soldador.
Além de realizar a intermediação de mão de obra, o Sine, como serviço público, garante o cadastro de vagas de emprego, entrevistas, atualização de currículos e emissão de seguro-desemprego. No Pará, a rede Sine conta com 33 postos e 22 balcões de atendimento.
A partir do programa Capacita COP 30, o governo do Estado vem capacitando trabalhadores, empreendedores e profissionais, de formações diversas e interesse no mercado de trabalho. O governo do Estado firmou parcerias com a iniciativa privada e qualifica a mão de obra paraense, de forma gratuita, a partir de cursos em variadas áreas profissionais.
Fonte: Agência Pará/Foto: Rodrigo Pinheiro/Ag Pará