A Polícia Federal deflagrou operação contra organização criminosa voltada a fraudar o salário-maternidade, benefício da Previdência Social. Na manhã desta quarta-feira, 18, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão; dois em Redenção, no sudeste paraense, e um em Araguaína, no Estado do Tocantins.
Foram apreendidos aparelhos celulares e mídias digitais, que devem possibilitar a Polícia Federal a identificar todos os envolvidos no crime. A partir daí, o INSS e o processo criminal buscam reaver o valor fraudado, que supera R$ 800 mil.
Entre 2021 e 2023, mais ou menos 170 pessoas que não faziam jus ao salário-maternidade receberam o benefício, em Redenção.
A organização criminosa cooptava mulheres que haviam acabado de dar à luz, ainda no hospital infantil. O salário-maternidade é um benefício, proporcional ao salário, para quem teve filho nos últimos cinco anos. Na fraude, os criminosos pegavam dados dessas mulheres, que não trabalham, para criar vínculo falso de emprego e poder receber o dinheiro. Quando o valor era liberado, as falsas seguradas repassavam metade aos responsáveis pelo esquema criminoso.
Imagem (ilustrativa): Ascom/SRPF/PA