Ação conjunta mira esquema de lavagem de dinheiro e associação criminosa após desvio milionário de instituição financeira.
A Polícia Civil do Pará deflagrou, nesta quarta-feira (17), a terceira fase da “Operação Porta 34”. A ação investiga um furto eletrônico de aproximadamente R$ 107 milhões ocorrido em julho, além de crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro contra uma instituição financeira.
Nesta etapa, as equipes cumpriram mandados de prisão temporária e de busca e apreensão em Imperatriz e São Luís, no Maranhão. O objetivo foi coletar dispositivos eletrônicos e documentos para aprofundar as investigações. Dois suspeitos, apontados como integrantes do núcleo operacional do esquema, foram presos em Imperatriz.
Segundo o delegado Yuri Vilanova, diretor em exercício da Dioe, o grupo se reunia virtualmente para planejar o ataque e coordenar as transferências. O delegado Tainan Carqueija, responsável pelo caso, detalhou que o crime consistiu em um ataque eletrônico ao sistema bancário com transferências automatizadas em larga escala.

Histórico da Operação A investigação já passou por duas fases cruciais:
- 1ª Fase: Prisão do gerente da agência bancária, que instalou um dispositivo malicioso na rede interna para permitir o acesso remoto dos criminosos.
- 2ª Fase: Prisão do recrutador do gerente, que teria prometido R$ 3 milhões ao funcionário pela colaboração na fraude.
A operação é conduzida pela Dioe e pela Deof, com apoio da Polícia Civil do Maranhão. O caso segue sob sigilo.










