sábado, maio 31, 2025
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Suspeito da execução do radialista Luizinho Costa confessa crime e é preso pela polícia em Abaetetuba

O assassinato do radialista Luis Augusto Carneiro Costa, conhecido como “Luizinho Costa”, chocou a cidade de Abaetetuba, no nordeste do Pará, e repercutiu em todo o país. O crime ocorreu na manhã da última terça-feira (27), por volta das 9h48, enquanto ele apresentava um programa ao vivo na Rádio Guarany. O público pôde ouvir, em tempo real, os disparos e os gritos da vítima.

O suspeito do crime, Gleydoson Moraes Queiroz, de 34 anos, conhecido como “Cabeção”, foi preso em flagrante na noite de quinta-feira (29), na Vila dos Cabanos, distrito de Barcarena. Durante o interrogatório, ele confessou a autoria do homicídio e revelou detalhes sobre a execução. Segundo ele, após o crime, trocou de roupa no banheiro de um supermercado para despistar a polícia.

De acordo com as investigações, “Cabeção” chegou à rádio em uma motocicleta branca, sem placa, usando capacete, máscara e mochila. Ele perguntou especificamente por “Luizinho” antes de invadir o estúdio e efetuar três disparos fatais — na cabeça, costas e abdômen. As câmeras de segurança mostram que o suspeito esteve nos arredores do local minutos antes do crime, se preparando para a ação.

A motivação, conforme a confissão, estaria ligada a um desentendimento sobre a organização de eventos na região. Luizinho teria cancelado um evento organizado por Gleydoson em Vila do Conde, Barcarena, cerca de um mês antes. O suspeito ainda indicou à polícia a intenção de assassinar outro radialista da região.

Após três dias de buscas, Gleydoson foi localizado em uma lanchonete dentro de um supermercado, onde acabou confessando o crime a uma pessoa monitorada pela polícia. Ele foi detido ao sair do local e, posteriormente, autuado por homicídio qualificado — por motivo torpe e por ter impedido qualquer chance de defesa da vítima.

Na casa do suspeito, em Barcarena, a polícia apreendeu a motocicleta usada na fuga e celulares que podem ajudar nas investigações, que seguem para apurar o possível envolvimento de outras pessoas no crime.

Gleydoson está sob custódia na unidade prisional de Abaetetuba, à disposição da Justiça. A Polícia Civil do Pará reforça que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo Disque-Denúncia 181 ou pelo WhatsApp da atendente virtual Iara: (91) 98115-9181.

Imgem: Reprodução

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