No Brasil se estabeleceu que, ser de direita, é ser “bolsonarista”. Foi com essa pecha que muitos candidatos de esquerda alcançaram seus objetivos. Pois bem. Está constatado: a esquerda se movimenta a passos largos na Europa, nos Estados Unidos e na Argentina, o que deixa a esquerda estabelecida no Brasil com as barbas de molho. O ex-presidente Bolsonaro, que encerra sua agenda de compromissos no Pará nesta terça-feira, 02, tem reunido multidões nas cidades por onde passa, desde Belém, Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás, São Geraldo do Araguaia, irá receber daqui a poucos dias, o presidente argentino Javier Milei, em Camboriú, Santa Catarina. Ambos são desafetos de Lula, a quem acusam de “corrupto”. Aliás, nessa vinda ao Pará, Bolsonaro não poupou críticas ao seu sucessor. O ex-presidente, diga-se de passagem, é as opções A, B, C e D na corrida à Presidência da República em 2026, caso consiga derrubar a inelegibilidade a ele aplicada pelo TSE.