Em cerimônia realizada no auditório do Parque Estadual do Utinga “Camillo Vianna”, na última quinta-feira, 24, foram apresentados os novos integrantes dos Conselhos Gestores da Área de Proteção Ambiental (APA) da Ilha do Combu e do Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia. Essas duas Unidades de Conservação (UCs), sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), têm papel essencial na preservação dos ecossistemas e na regulação climática na Grande Belém.
A renovação dos Conselhos Gestores é um processo que ocorre a cada dois anos e, desta vez, marcou a entrada de quatro novas organizações da sociedade civil. Na APA da Ilha do Combu, em Belém, que já é referência na preservação dos recursos naturais e culturais, destacaram-se o Centro Universitário do Pará (Cesupa) e o Instituto Social e Ambiental Guardiões da Amazônia (Isagua). Essas entidades contribuirão com iniciativas de pesquisa e educação ambiental, fortalecendo o papel da APA na proteção de ecossistemas importantes da região.
No Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, foram integrados o Instituto Amigos da Floresta Amazônica (Asflora) e o Instituto de Desenvolvimento Ambiental e Social (Idams). Ambas as organizações já possuem histórico de atuação em projetos ambientais e sociais e, a partir de agora, passarão a colaborar de maneira mais direta com a gestão da UC, ajudando a desenvolver políticas de proteção da fauna e flora locais.
Cooperação – A renovação dos conselhos é uma oportunidade de trazer novos olhares e reforçar o compromisso com a conservação ambiental. Segundo o gerente da Região Administrativa de Belém, Júlio Meyer, a diversidade de instituições fortalece o papel dos Conselhos Gestores. “Essa renovação é importantíssima para integrar novos atores à gestão dessas unidades de conservação, enriquecendo assim o ambiente de debate e construção de políticas públicas nesses territórios”, ressaltou.
Os Conselhos Gestores das UCs são formados por representantes do poder público, da sociedade civil e de organizações não governamentais, e têm a responsabilidade de auxiliar na criação e implementação de medidas que garantam a proteção ambiental das áreas. A cada renovação, novos parceiros são incorporados, promovendo um diálogo mais amplo e democrático sobre o uso sustentável dos recursos naturais e a manutenção dos ecossistemas.
Importância – A APA da Ilha do Combu e o Refúgio Metrópole da Amazônia desempenham papéis distintos, mas complementares, na preservação ambiental da Grande Belém. Enquanto a APA foca na gestão de áreas com presença humana, equilibrando conservação e atividades sustentáveis, o Refúgio tem como prioridade a proteção de espécies e ecossistemas mais sensíveis. Ambas as unidades são fundamentais para a regulação climática e a conservação da biodiversidade na região.
Fonte: Agência Pará/Foto: Divulgação
