quinta-feira, novembro 21, 2024
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Seduc faz mapeamento para desenvolver projeto de saúde mental nas escolas estaduais do Pará

A Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), por meio da Diretoria de Diversidade e Inclusão (DDI) e Assessoria de Convivência Educacional, segue com trabalho visando desenvolver um ambiente ainda mais seguro e de qualidade à comunidade escolar. Nesse sentido, mais um passo foi dado com a apresentação e mapeamento para implementação do Projeto de Saúde Mental nas escolas da rede pública estadual, nesta quinta-feira, 2.

Por meio de uma palestra conduzida pelo professor adjunto do Departamento de Saúde Coletiva da Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Anderson Rosa, coordenadores, professores e psicólogos compartilharam experiências, trocaram conhecimentos e dialogaram sobre saúde mental dentro das escolas, como forma de traçar um plano de ação específico para atender os estudantes da rede.

“Estamos apresentando e mapeando o projeto de saúde mental, a implementação da saúde mental nas escolas estaduais do Pará. Como projeto, esse olhar para a saúde mental vai chegar dentro da sala de aula, dentro dos espaços escolares. É importante que a gente leve essas discussões para que a gente consiga, não só pela justiça restaurativa, ter um ambiente de cultura da não-violência, mas também entender os processos da saúde mental. E saúde mental é não só pensar no sentido psíquico, mas desenvolvimento das habilidades físicas, das habilidades emocionais, de lidar um com o outro nos processos de empatia e transformação do ambiente, tornar um ambiente propositivo. A partir daqui nós vamos visitar algumas unidades escolares para podermos ter esse mapeamento ainda mais próximo do real aqui no Pará e, a partir disso, traçar o plano de trabalho mais especificamente direto aos estudantes”, explicou o diretor de Diversidade e Inclusão (DDI) da Seduc, Mário Augusto Almeida.

“Com o aniversário de implementação do programa Escola Segura estamos acentuando ainda mais nossas ações de garantia de um ambiente escolar harmônico e de proteção para nossas crianças e comunidade escolar como um todo. Nós sabemos que esses são problemas para além dos muros das escolas, mas é fundamental reconhecermos também que só a partir da educação e trabalhando em conjunto vamos poder enfrentar as questões de violência e preconceitos, além de poder dar maior suporte às questões de saúde mental dos estudantes, de suas famílias e dos nossos servidores. Já temos uma equipe multidisciplinar atuando em todos os municípios do Pará, mas esse é só o começo, vamos além!”, disse Rossieli Soares, secretário de Estado de Educação do Pará.

Para o palestrante Anderson Rosa, doutor em Saúde Coletiva e especialista em Saúde Mental, a parceria entre Seduc e Fundação Mapfre é um passo essencial para o desenvolvimento de ações para trabalhar a saúde mental de forma mais eficaz dentro do ambiente escolar.

“O projeto é uma parceria que a Seduc firma com a Fundação Mapfre, que é a promotora das ações e que tem projetos como esse em vários países do mundo sobre saúde mental nas escolas e eu coordeno, não só aqui no Pará, em outros três estados. Então, a gente vem trazendo esse projeto com um pouco da experiência que temos, mas querendo entender a realidade do Pará. Por isso a gente fez essa reunião aqui para entender as demandas e vamos visitar as escolas para entender quais são as suas demandas também. Esse projeto já está fechado para que aconteça ao longo de 2024 com várias ações”, explica Anderson Rosa.

Ainda de acordo com Anderson, após a visita técnica, será realizada uma reunião com a equipe de professores, de pesquisadores que fazem parte do projeto, para elaborar a proposta de formação. “É um projeto que visa formar professores para que os professores consigam lidar com as questões de saúde mental dos estudantes e a nossa meta é sempre atingir o máximo de estudantes”, relatou.

Para o diretor da DDI, Mário Augusto, melhorar a aprendizagem e o resultado dos estudantes dentro e fora da sala de aula é um dos focos do projeto. “Qual é o fim da educação? A aprendizagem. Então, o resultado do projeto de saúde mental para o futuro é que a aprendizagem aconteça de maneira mais tranquila, porque com a saúde mental muito bem trabalhada, muito bem cuidada, você não vai se focar nos seus problemas pessoais e transtorno pessoal. Você vai lidar com o que você tem que fazer, aprender, essa é a grande expectativa, melhoria da aprendizagem”, concluiu.

Texto: Fernanda Cavalcante – Ascom/Seduc

Fonte: Pleno News/Foto: Eliseu Dias/Ascom/Seduc

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