A União Europeia manifestou sua condenação veemente ao ataque aéreo realizado por Israel em Gaza que resultou na morte de seis jornalistas palestinos, sendo cinco deles da Al Jazeera, incluindo o repórter Anas al-Sharif. A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, ressaltou a necessidade de provas claras que justifiquem tais ações, afirmando: “Nesses casos, é necessário fornecer provas claras, em respeito ao Estado de Direito, para evitar ataques a jornalistas” .
O Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU qualificou o episódio como “grave violação do direito internacional humanitário”, ao destacar que “Israel deve respeitar e proteger todos os civis, inclusive jornalistas”, citando que pelo menos 242 jornalistas palestinos foram assassinados em Gaza desde outubro de 2023 .
Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, reforçou a urgência por uma investigação independente e imparcial sobre o ocorrido, destacando a necessidade de garantir que jornalistas possam exercer sua função sem medo ou assédio.
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