Depois de empatar com o Flamengo e vencer o Bahia, o Vasco venceu com autoridade o Cruzeiro, por 2 a 0, no que talvez tenha sido a sua melhor partida no no Brasileirão em função da força do adversário.
Rayan voltou ao time após cumprir suspensão e brilhou com um gol e mais uma atuação que justifica o frisson do mercado em relação a uma possível venda. Paulo Henrique, garçom na jogada, ampliou no segundo tempo e justificou a grande fase. Mesmo sem gol, Philippe Coutinho ditou o ritmo do jogo quase todo e foi destaque com um “recital”, tendo o nome pedido na seleção pelos torcedores.
O resultado em São Januário — já são sete jogos invicto — fez a equipe de Fernando Diniz chegar aos 30 pontos, na décima posição, e já sonhar com uma vaga na pré-Libertadores. Na quarta-feira, o adversário será outro postulante ao título, o Palmeiras, fora de casa.
O gol de Rayan aos sete minutos do primeiro tempo condicionou o jogo. A partir daí o Vasco se posicionou em seu campo, defendeu bem, e frustrou o Cruzeiro, que não conseguiu imprimir intensidade de outros jogos. Com Coutinho como referência, o time carioca conseguiu ficar com a bola no meio-campo, sair sem sustos da defesa, e criar situações de gol até o segundo tempo.
A maior virtude, porém, foi mesmo defensiva. A equipe competiu demais. Com a linha de defesa formada por PH, Cuesta, Robert Renan e Puma esbanjando qualidade, o Vasco rebatia as investidas do Cruzeiro, contando com boa participação dos meias e também de Rayan e Vegetti. A postura da equipe sustentou o resultado. Apesar de os visitantes finalizarem mais e causarem problemas, com Matheus Pereira e Kaio Jorge, principalmente.
A maturidade tática vascaína se manteve na volta para o segundo tempo. Com a entrada de Arroyo na ponta, o Cruzeiro se tornou ainda mais agudo. Paulo Henrique conseguiu bloquear os avanços e ainda subiu para ampliar o placar. Depois de falha defensiva, o lateral mostrou força e qualidade na finalização, aos 15 minutos.
Para manter a intensidade e acompanhar o rival, Diniz promoveu as entradas de Andrés Gomez e David nos lugares de Vegetti e Nuno. Além de se defender bem, o Vasco se armou para os contra-ataques em velocidade. O jogo ganhou em tensão e ficou mais aberto. Mesmo atrás do placar, o Cruzeiro não se entregava. E seguia criando problemas. Em boa bola de Matheus Pereira, Kaio Jorge chutou cruzado, e por pouco Cuesta não desviou para o próprio gol. Léo Jardim evitou o pior. Mas o Vasco terminou o jogo inteiro, compacto, e teve oportunidade até de ampliar.
Fonte e imagem: Portal do jornal Extra.Globo