quinta-feira, dezembro 11, 2025
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Vídeo: Condenado por estuprar e matar criança é morto um dia após deixar a prisão

O homem, sentenciado a 42 anos pelo abuso e homicídio de Bruno Aparecido dos Santos, 9 anos, em 2005, foi executado nesta quarta (10).

João Ferreira da Silva, 55 anos, condenado por um dos crimes mais brutais da história de Sinop (MT) – o homicídio e abuso do menino Bruno Aparecido dos Santos, de 9 anos, em 2005 – foi assassinado a tiros na manhã desta quarta-feira (10/12). A execução ocorreu por volta das 6h50, na Avenida Colonizador Ênio Pipino, em frente a um hotel no bairro Santa Mônica.

O crime chocou a cidade, especialmente pelo momento: João Ferreira da Silva havia deixado a Penitenciária Ferrugem nessa terça-feira (9), onde cumpria uma pena somada de 52 anos (42 anos pelo homicídio de Bruno e mais 10 anos por atentado violento ao pudor contra outra criança). Ele foi morto menos de 24 horas após sua soltura.

O Crime Registrado em Vídeo

O assassinato foi capturado por câmeras de segurança de comércios locais. As imagens mostram ao menos dois suspeitos em ação. Um deles, usando moletom e máscara, entra na recepção do hotel, e instantes depois, João aparece saindo.

Na calçada, um segundo suspeito se aproxima e rende a vítima. A Polícia Civil informou que o agressor chega a conferir algo, possivelmente a identidade da vítima, antes de realizar vários disparos. Após a execução, a dupla fugiu. Equipes da Polícia Civil e da Politec foram acionadas para análise da cena do crime, onde foram encontradas cápsulas de munição.

Relembre a Tragédia de 2005

O histórico criminal de João Ferreira da Silva causou revolta generalizada em Sinop há 20 anos. Em outubro de 2005, ele atraiu o menino Bruno Aparecido dos Santos para uma casa em construção, onde o garoto foi agredido, violentado e morto. O corpo da criança foi encontrado sem roupas, com as mãos amarradas, enterrado em uma cova rasa.

Na época, a revolta da população foi tão intensa que cerca de 500 pessoas tentaram invadir a delegacia para linchá-lo, forçando sua transferência para Cuiabá.

A Polícia Civil tenta agora identificar os executores e trabalha com a hipótese de que a execução tenha sido planejada e motivada diretamente pelo histórico criminal da vítima, dada a proximidade entre a soltura e o assassinato.

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