sexta-feira, dezembro 19, 2025
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    Mapas mentais: 7 motivos para usar esse recurso visual nos estudos

    Ferramenta estimula a criatividade e ajuda na memorização de conteúdos complexos

    Heloísa Noronha, colaboração para a CNN, São Paulo

    Não basta estudar, é preciso saber estudar com recursos que otimizem o aprendizado e a retenção de conteúdo.

    Em um cenário de alta competitividade como o dos vestibulares brasileiros — sejam eles seriados, tradicionais ou o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) — os estudantes são constantemente desafiados a organizar uma grande quantidade de conteúdo, manter o foco e construir conexões significativas entre os temas. “Nesse contexto, os mapas mentais surgem como uma poderosa ferramenta de estudo”, salienta Myriam Ribeiro, professora de biologia e coordenadora do Ensino Médio do Colégio Fibonacci. 

    Mapas mentais são representações gráficas que organizam informações de maneira não linear, permitindo que o cérebro assimile conteúdos de forma mais dinâmica e eficaz.  

    Ao colocar o conteúdo no papel com cores, palavras-chave, setas e imagens, o estudante estimula diferentes áreas cerebrais responsáveis pela memória, atenção e criatividade. Também é possível criar mapas mentais em aplicativos ou com a ajuda do ChatGPT. 

    Veja 7 vantagens de adotar o mapa mental para estudar: 

    • Organização do conhecimento: facilitam a visualização do todo e das conexões entre os temas, com a possibilidade de estabelecer hierarquias, o que é essencial para áreas interdisciplinares como Geografia, História e Biologia. 
    • Fixação da informação: o uso de palavras-chave e imagens ativa a memória visual, favorecendo a retenção.  
    • Memorização de temas complexos: “Aprender com recursos visuais como mapas mentais estimula as conexões neuronais e pode ajudar na compreensão de informações complexas”, ressalta Fernando Gomes, neurocirurgião, neurocientista e professor livre docente da USP (Universidade de São Paulo). 
    • Engajamento: com os mapas mentais é possível manter uma rotina de estudos mais produtiva e menos exaustiva.
    • Cérebro estimulado: “Fazer mapas mentais ativa múltiplas áreas do cérebro, como linguagem, criatividade, memória e organização”, conta Rodrigo Magalhães, professor de Geografia do Colégio e Curso AZ. 
    • Revisão rápida: “Um mapa bem construído é como um resumo visual; em minutos, o estudante pode revisitar conceitos centrais antes de uma prova”, afirma Myriam, do Colégio Fibonacci. 
    • Autonomia e protagonismo: ao criar seu próprio mapa, o estudante se apropria do conhecimento e desenvolve habilidades metacognitivas. “Ou seja, aprende a aprender”, pontua Myriam. 

    Freepik

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