O mundo jornalístico, radiofônico, católico de Belém e das artes amanhece mais triste, de luto, depois da informação, pelas redes sociais da família, sobre a morte, na manhã desta segunda-feira, 30, do Cônego Cláudio Barradas, que se dedicou ao sacerdócio por longos 33 anos. As causas da morte não foram informadas, mas o sacerdote e ator já vinha debilitado há anos. Ele integrava o Cabido Catedral da Arquidiocese de Belém no episcopado atual de Dom Alberto Taveira Corrêa.
Em homenagem ao sacerdote, que foi ator, professor, dramaturgo e um dos fundadores da ETDUFPA, o Teatro Universitário Cláudio Barradas, tem o seu nome. Como um teatro experimental, ele fica localizado dentro do complexo arquitetônico da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará, no bairro do Umarizal, em Belém.
Nascido em 1930, Cláudio Barradas entrou para o seminário aos 13 anos. Mais tarde se tornou jornalista, ator e diretor de radionovela da Rádio Clube do Pará – PRC-5 na década de 1950. Também foi ator de teleteatro na TV Marajoara, à época, Canal 2, Rede Tupi, hoje Canal 50.1, integrante da Rede Marajoara de Comunicação.

No início dos anos 1970 trabalhou em quatro filmes dirigidos pelo cineasta paraense Líbero Luxardo: “Um Dia Qualquer”, “Marajó, Barreira do Mar”, “Um Diamante, Cinco Balas” e “Brutos e Inocentes”. Entre as grandes homenagens que recebeu por toda esta trajetória, empresta seu nome ao Teatro Universitário Cláudio Barradas da UFPA, inaugurado em 2009, quando estava prestes a completar seus 80 anos. Ele também recebeu o Prêmio Dom Vicente Zico de Comunicação, foi um dos pregadores do Sermão das Sete Palavras e foi pároco das paróquias de Santa Izabel do Pará, de Jesus Ressuscitado, no bairro da Marambaia, além de reitor da Igreja das Mercês.
O Grupo Marajoara de Comunicação, na pessoa de seu CEO, o comunicador Carlos Santos, presa suas homenagens ao Cônego Cláudio Barradas e se solidariza com familiares pela perda inestimável. “Foi um homem das artes, mas, acima de tudo, um homem de Deus que levou a conhecer a todos quanto pôde, a Boa Nova que é Nosso Senhor Jesus Cristo”, disse o empresário.
Da Redação do Jornal A PROVÍNCIA DO PARÁ/Imagens: Reprodução
