sexta-feira, outubro 17, 2025
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Projeto cria “Universidade do Búfalo” na Ilha do Marajó para valorizar bubalinocultura

Um fazendeiro do Marajó está idealizando um centro de estudos exclusivo dedicado ao búfalo  apelidado de “universidade do búfalo”  com o objetivo de impulsionar pesquisas que envolvam genética, manejo, sustentabilidade e aproveitamento integral desse animal tão simbólico da região.

O idealizador do projeto é Carlos Augusto Gouvêa, conhecido como “Tonga”, proprietário da Fazenda e Empório Mironga.  A proposta ainda está na fase inicial, sem previsão definida para execução, mas já desperta interesse por seu potencial de impacto econômico, social e ambiental.

A Ilha do Marajó possui o maior rebanho de búfalos do Brasil, estimado entre 650 mil e 800 mil cabeças, concentradas especialmente nos municípios de Soure, Chaves e Cachoeira do Arari.

O búfalo está presente no cotidiano local: além do trabalho (na pecuária e transporte), ele é parte da cultura, da gastronomia (queijos, carnes) e até do turismo de experiência.

O que prevê o centro

O futuro “Centro de Estudos da Bubalinocultura” teria como missões:

Pesquisar genética para melhorar rebanhos e produtividade.

Estudar manejo adequado e práticas sustentáveis, para aumentar a qualidade do leite, do couro e da carne do búfalo.

Envolver áreas diversas, não apenas veterinária ou zootecnia, mas também turismo, tecnologia, alimentos e até medicina.

Situação atual e desafios

O projeto ainda não saiu do papel. São fases de planejamento, estudos e articulação.

A Fazenda Mironga já atua atualmente com turismo pedagógico (“Vivência Mironga”), produção artesanal de queijos de búfala e produção em pequena escala, servindo de base para o que se pretende expandir.

Há desafios logísticos, sanitários e de escala: legalização de queijos artesanais, estrutura de produção, pesquisa aplicada, financiamento e capacitação técnica são alguns dos pontos que precisam de atenção.

Gerar renda local, agregando valor aos produtos da bubalinocultura, valorizando traços culturais do Marajó.

Fortalecer o turismo local, especialmente com agentes interessados em ecoturismo, turismo de experiência e gastronomia regional.

Contribuir para práticas produtivas mais sustentáveis, compatíveis com os desafios ambientais e climáticos  importante no contexto da COP30 e da proteção da Amazônia.

Imagem: Agência Brasil

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